Beijos

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& ?  ( Ayla e ...)

Ayla foi de novo na mesma parte do jardim e na a mesma árvore onde tinha encontrado aquele garoto misterioso.

Ele não parecia ser muito mais velho que ela, por isso o chamava de garoto e não de um homem.

Só que na árvore, havia um homem diferente com um boné na cabeça e uma regata azul escura suada. Ele a usava com a barriga para fora, comendo um sanduíche.

- Com licença senhor.... Você viu um garoto que esta trabalhando aqui? - Ela nem viu o homem a olhar com um olhar de desinteressado. - Ele é moreno e também super fof...

- Ei. - Ele a calou. - Aqui não é lugar pra alunos curiosos, vai saindo.

- Mas eu só fiz uma pergunta. - Ela ia se afastando pois ele se levantou e começou a expulsa-la de la.

- Não me importa, vai vai. - Com isso ela caiu na grama assustada.


- Ei Armando para. - Os dois ouviram uma voz. - Eu conheço ela, deixa ela em paz. - O garoto apareceu e a ajudou a se levantar da grama.

- Luciano, só podia ser você não é? Pare de fazer amizade com todo mundo que vê.

Eles iriam embora, mas Ayla parou e fitou o homem de novo, mas agora com uma face diferente.

- Como o senhor é grosso.

- Ayla!!! - O menino tentou para-la.

- O que disse menina? - Ele falou nervoso tentou amedronta-la, mas dessa vez não conseguiria.

- Não deveria ser mal-educado com os outros só porque eles tem mais facilidade de conviver com as pessoas do que você. Isso é ser irracional e invejoso, experimente ser mais gentil que verá a diferença. - Mesmo assim, eu admito que errei, me desculpe por atrapalhar seu almoço. - Ela saiu puxando Luciano e deixando o homem sem palavras.

Eles foram para um lugar mais calmo e se sentaram na grama.

- Oi, como você ta? - Ele perguntou.

- Eu to bem e você? - Ela falou com um sorriso.

- Também. Você ta bem diferente da garota que estava chorando por um garoto ontem.

- É... eu pensei muito sobre o que você falou. - Ela sorriu mais intensa. - E eu decidi mudar.

- Mudar? - Ele franziu a testa. - Em que?

- Em tudo. Nas roupas, no jeito de ser, nesse cabelo seco, tirar essas olhos que parecem que querem chamar a atenção de quem mora na china. TUDO.

- Eu fico feliz por você, se você se acha presa dentro de si mesma, tem que se libertar. Mas lembresse... - Ele nem precisou terminar.

- Não vou fazer isso por ele. - Ela o olhou mais serena. - Vou fazer por mim... e por você.

- Por mim?

- É por você, que mesmo sem me conhecer me ajudou.

- Eu faria isso...

- Eu sei que faria isso por qualquer pessoa, mas eu devo isso.

- Eu to gostando muito de te conhecer. - Ele segurou sua mão.

- Eu também. - Ela apertou a dele.

- Só queria que você visse o que eu vejo.

- Como assim?

- Que visse a graça de alguém que chorou mesmo não tendo culpa de nada. De uma beleza escondida por ela mesma. De alguém que tem uma força impressionante. - Ele ia se aproximando.

Minha Despatricinha (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora