Um novo começo, que será melhor

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- Não acredito que fez isso. - Disse Adrien olhando para Marin.

- Ele fez mesmo isso? - Marinette perguntou olhando para Anne.

- Fiz sim. - Marin afirmou o que tinha feito.

- Ele fez sim. - Anne falou triste.

- Pensei que tivesse afim dela. - Adrien falou.

- Pensei que ele estava afim de mim. - Anne choramingou.

- Eu estava, quer dizer, ainda estou. - Marin disse.

- Então por que fez isso ? - Adrien perguntou novamente.

- Porque ele pensa que eu acho que ele é inferior a mim. - Anne explicou para Marinette.

- Eu tenho certeza que ela não pensa assim. - Adrien negou.

- Mas essa é a verdade. - Marin confirmou.

- Isso não é verdade, eu juro. - Anne se defendeu.

- Eu sei, mas agora não vai tem que pensar nisso. - Marinette tentou acalmar a amiga.

- Você deveria pensar em perdoa-la ou pelo menos ouvir o lado dela. - O loiro aconselhou.

- O que eu devo fazer?

- Não vou fazer isso. - O moreno negou.

- Vai atrás dele, no salão. - Marinette aconselhou a morena.

- Com licença, o Marin está aqui? - Anne perguntou para o homem que limpava o chão.

- Sim, ali na cozinha. - Ele apontou para o lugar.

- Obrigada. - Ela falou e foi indo até o lugar.

- Por nada.

Ela entrou no lugar lentamente, pois estava apreensiva mas não iria voltar atrás. Quando viu, ele estava lavando alguns pratos e taças de vidro, ainda estava sem o uniforme. Só com uma camiseta verde e uma bermuda jeans azul.

- Oi. - Ela falou calma olhando para suas costas e esperando que ele virasse o olhar.

Ele ao ouvir a voz dela engoliu saliva, respirou fundo e olhou para o lado porem não para trás.

- Oi. - Ele continuou lavando as duas últimas taças. - O que está fazendo aqui?

- Vim conversar com você. - Ela entrou mais para a cozinha.

- Não temos nada pra conversar. - Ele disse depois de lavar a última taça e olhou para ela.

- Sabe que temos. - Ela via ele secar as mãos com um pano.

- Sei?

- Por que foi embora daquele jeito? - Ela chegou perto dele.

Ele foi até ela e a pegou pela mão, a colocou de seu lado, ela de vez em quando o olhava mas ele só ficava a olhar o horizonte distante dali.

- Você é uma empresária de uma menina de sucesso. Eu sou só um garçom.

- E daí?

- Nunca daria certo. - Ele finalmente a olhou nos olhos.

- Pensei que aquilo que você fez no jantar, fosse prova que sentisse ou pudesse sentir algo por mim.

- Eu sinto, muita atração por você, muita mesmo. - Ele se virou e a olhou com a cabeça para o lado. - Eu juro que estou me segurando para não te beijar agora.

- Então, por que não quer ficar comigo? - Ela chegou perto dele. 

- Você que não quer, você que me acha insuficiente, você não quer que isso aconteça. - Ele se separou indo para mais longe dela e perto da porta. - Por isso você resistiu tanto e se opôs a ter algo comigo e também a Marinette ter algo com o Adrien.

- Por favor tenta me entender, o problema não é você ser garçom.

- Então qual é? - Ele perguntou falando mais alto.

- Eu sempre me machuco quando me relaciono com alguém, o meu último namorado só quis chegar perto de mim pra chegar no pai da Marinette. A gente se conheceu em um bar da região, ele era farmacêutico eu sempre notei que ele queria subir na vida, só não pensei que precisaria me enganar pra isso. Todo mundo diz que eu sou ruim,mas eu só não sofrer de novo. - Ali naquele ponto, Marin já não aguentava mais ver aquela moça linda chorando por uma coisa horrível. - Mesmo que você não queira mais falar comigo eu só quero que você saiba que o problema não está em você.

Naquele ponto, pensando que nada do que fez faria sentido ela passou por ele e com a intenção de ir embora. Porém o moreno a puxou pelo braço a fitou por um tempo intensamente e depois a levou até atrás da porta para assim dar um beijo como todo os outros porém com um mínimo de saudade.



- Acho que a gente pode tentar de novo. - Ele falou com um pouco ofegante. 

- Também acho. - Ela falou do mesmo jeito.

Ele recuperou o fôlego enquanto fazia um carinho mechendo no nariz dela com o dele próprio.

- Me desculpa também por ter te deixado no carro ontem. Eu só não queria ser rebaixado por ninguém.

- Isso não vai acontecer, não por mim. - Ela levantou o rosto dele abaixado. - Sabe por que?

- Por que? - Ele sorriu leve.

- Eu sempre ouvi que deve ser bom namorar um policial, um bombeiro e outras coisas. Mas um garçom, só eu vou ter, ou seja, só eu vou ter o prazer de sentir isso.

- É?

- É. E tem mais um coisa. - Ela fez um com o dedo.

- Os indianos são muitos sexys, sempre tive tesão em vários deles. - Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele.

- Posso saber se eu estou nessa lista?

- Nessa lista, você supera todos eles.

Assim ele deram mais um beijo, por fim se resolvendo.

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Minha Despatricinha (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora