C A P Í T U L O : 1 0

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"....Suas mãos egoístas sempre esperando mais
Eu sou sua filha, ou só um premio de caridade?... Como você pode fazer o que você fez, para uma mulher e uma criança que você jurou que amava?..."
FTLOD — Demi Lovato

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Maya estava com seu corpo em choque após ouvir as frases de Derek na porta, assim que ela havia chegado da casa de John B

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Maya estava com seu corpo em choque após ouvir as frases de Derek na porta, assim que ela havia chegado da casa de John B. 

A garota depois do pequeno encontro que teve com o pai, e que foi seguida a grande cena que fez em sua festa na noite passada, percebeu que talvez algo muito ruim estava por vir da parte dele.
E com isso, a jovem entrou tão rápido, que nem ao menos percebeu a presença de Suzan no salão de entrada da casa, e foi subindo as escadas as pressas na tentativa de fugir dos olhares que provavelmente a loira jogue sobre ela.

Suas pernas tremiam de uma maneira que fazia a garota correr desleixadamente até chegar no quarto, e logo fechar a porta atrás de si.
Ali, parada, encostada na porta, ela parecia que finalmente conseguia respirar ao ponto de não querer desmaiar. 

Para Maya, aquilo estava sendo o pior que seu pai poderia estar fazendo a ela. 
Pior que os tapas e a pressão em seus braços que ainda se encontravam roxos.
Para garota, o pior, era a tortura psicológica que ele estava fazendo. As ameaças e o tom amedrontador que vinha dele.

Sem nem notar, as lágrimas começam a rolar seu rosto, tão rápidas quanto um carro de corrida em alguma maratona. 
Seu coração doía. 
Sua alma estava despedaçada como suas esperanças de que algum dia seu pai poderia a amar. 
Tudo havia virado pó, e as cinzas ainda se encontravam espalhadas por toda sua mente conturbada. 

Ela tinha esperanças de que Derek poderia mudar, que aquela fosse apenas uma fase. Mas, após ser ameaçada pela segunda vez por seu pai, realmente tinha caído a ficha de que ele não mudaria. 
Ele nem ao menos tentaria. 

A dor se alastrava por todo o seu copo, fazendo a mesma perder o equilíbrio e ir direto ao encontro do chão.

Ela estava desolada, e infelizmente ela não tinha ninguém a quem recorrer. 
Maya apertou seus olhos na tentativa fajuta de que após este ato, ela acordaria daquele pesadelo sem fim.
Mas, quando os abriu de novo, e ainda se encontrando sentada naquele chão, aos prantos e suas lágrimas rolaram ainda mais.

Maya suspirou fundo, se perguntando até quando iria aguentar, e ela esperava de todo o coração, de que ela pudesse suportar tudo isso, até o fim do verão.





O dia se passou com Maya ainda vestida no grande vestido de seda beje, com as lindas aberturas da laterais que ele possuía. 
O vestido que outrora era lindo e majestoso, mas que agora, não passava de um farrapo, como na história fatídica infantil da Cinderella. 
Maya ainda estava no chão, escorada na porta, mas, segurava os joelhos junto ao peito, tentando esconder seu rosto dentre as pernas, e esquecer tudo que anda se passando em sua vida. 

𝐃𝐈𝐒𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍¹ ;; 𝒐𝒖𝒕𝒆𝒓 𝒃𝒂𝒏𝒌𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora