C A P Í T U L O : 1 5

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"...Eu tenho me sentido mal, tão mal agora. Tentando fazer o meu melhor, não sei como... Segurando a esperança pela vida, mas eu me tornei consumido com dúvidas. Eu só quero desaparecer! Me leve pra longe daqui, eu não quero enfrentar meus medos. Eu só quero desaparecer..."
D I S A P P E A R  — Eli.

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Maya ainda tremia e chorava sentada naquele sofá na sala de recepção da grande casa de Derek Mason

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Maya ainda tremia e chorava sentada naquele sofá na sala de recepção da grande casa de Derek Mason. 

Ela não conseguia mais conter suas lágrimas, já que essas, eram as únicas que poderiam transmitir a dor que estava sentindo por dentro.
Seu coração doía. Doía, como se Derek tivesse o arrancado de vez, sem nenhuma compaixão.
O choro silencioso da jovem, apenas deixava que o barulho de suas lágrimas caindo no carpete fosse escutado.

Derek Mason já não se encontrava no andar de baixo da casa. Provavelmente já devia estar em seu quarto ao lado de Suzan. 

Maya não sabia o que fazer, sabia apenas que, se voltasse para aquele quarto, ela não teria mais um momento de paz durante a noite. 

Tudo que ela se negava a acreditar durante dez anos, o pai jogou em sua cara hoje. Ele disse com todas as palavras. 
A jovem Mason sempre teve o ressentimento de ser um grande fardo na vida de seus pais, de que talvez se ela não tivesse nascido, as coisas seriam diferentes para eles. Eles seriam felizes juntos na Califórnia. Mas Derek hoje, disse tudo que ela se negava a acreditar. 
Ela era o problema, ela era o que impedia o pai e a mãe de serem felizes. 

Uma pontada forte fez a jovem soluçar por segurar o choro por tanto tempo. Maya colocou uma das mãos sobre o peito, na tentativa de impedir que o choro se transformasse em uma das suas crises, enquanto a outra ainda tinha seu celular.

Maya por uns segundos voltou sua visão para o aparelho em suas mãos.
Naquele momento ela se lembrou do que JJ disse a ela antes de entrar em casa. Lembrou de como o dia de hoje tinha sido um dos mais legais e divertidos da sua vida, tirando aquela fatídica conversa com seu pai. Dentre as lágrimas que ainda rolavam seu rosto, Maya pensou bem se deveria ou não subir para seu quarto, se deveria mesmo continuar ali naquela casa, ao lado de alguém que nem a queria viva. 

Maya sentiu seu mundo inteiro desabar diante de seus olhos. Tudo doía, e ela, não sabia mais o que fazer.   

A jovem olhou mais uma vez para o seu celular, desbloqueando o mesmo e dando de cara com o número dos amigos. 
Naquele instante, ali, completamente destruída pelas palavras do pai, Maya só tinha certeza de uma coisa; Ela não poderia ficar ali. Não hoje, não sozinha, não chorando e provavelmente tendo um surto. 

Maya rolou até o nome de JJ que aparecia na tela, estando escrito "JJ o pogue mais lindo de OBX" e ela soltou um risinho abafado por ver o nome escrito pelo amigo. Mas, ela precisa sair dali, sair o mais rápido possível. 

𝐃𝐈𝐒𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍¹ ;; 𝒐𝒖𝒕𝒆𝒓 𝒃𝒂𝒏𝒌𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora