C A P Í T U L O : 1 6

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"...Quando você se sente tão cansado, não consegue dormir. Quando as lágrimas caem pelo seu rosto, porque você perde algo que não pode substituir. O que poderia ser pior?..."
F I X    Y O U   — Sam Smith

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As piores sensações que se pode imaginar estavam sendo sentidas pela jovem Maya Mason deitada no sofá-cama de John B, durante aquela madrugada torturante depois de tudo o que seu pai, Derek Mason, disse á ela

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As piores sensações que se pode imaginar estavam sendo sentidas pela jovem Maya Mason deitada no sofá-cama de John B, durante aquela madrugada torturante depois de tudo o que seu pai, Derek Mason, disse á ela.

Coisas tão terríveis que nem mesmo ela ainda acreditava que ele tenha as dito. 

A pobre garota se remexia naquele sofá-cama tentando de todas as maneiras possíveis cair no sono. Porém, aquela terrível frase dita na última noite, se repetiam diversas vezes em sua cabeça a impedindo de ter uma boa noite de sono.

"Não quero fazer algo do qual eu me arrependa Maya. Não me faça querer isso."

O medo percorria todo a sua coluna a deixando com calafrios intensos. 
A jovem abriu seus olhos de repente, assustada, confusa, e dando de cara com um teto de madeira, fazendo com que não demorasse muito para perceber que suava frio.
Sem muita pressa ela se levantou da cama e suspirou pesado. A garota estava tendo uma terrível falta de ar, e se continuasse ali dentro daquela casa, deitada, tentando fingir que nada atormentava sua mente e a conturbava, certamente desmaiaria. O que pra ela, não seria tão ruim, já que apenas queria fechar os seus olhos e esquecer de todos os seus problemas.

Maya foi enfim, se levantando e andando em passos lentos até a porta. Sua cabeça girava com a dor de tanto ter chorado pela noite a fora. 

Assim que ela pisa na varanda do Routledger, ela sente os fortes ventos que percorrem aquela região rural da casa do amigo. O que também faz seus cabelos voarem e todo o seu corpo se arrepiar. 

A californiana então, observa a grande área verde que a ronda naquele instante, e ao notar que o sofá estava perto dela, a jovem se sentou nele enquanto sentia o vento se chocar contra seu corpo, fazendo ela assim, fechar os seus olhos enquanto conseguia sentir o quão boa essa sensação era. 

Paz...

Era isso que a brisa da noite transmitia a ela.

Paz
e
tranquilidade.

Maya lentamente foi deixando o ar quente de seus pulmões saírem e se encontrarem com o frio do lado de fora. 
Ali, naquele momento junto ao silêncio da noite, ela pôde perceber que desde que chegou, era a primeira vez que se sentia bem. Em um lugar onde se sentia bem, com pessoas que ela gosta e com o coração um pouco menos doido. 
Aquela parte da ilha de Outer Banks, era onde a jovem se sentia realmente segura consigo mesma.

𝐃𝐈𝐒𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍¹ ;; 𝒐𝒖𝒕𝒆𝒓 𝒃𝒂𝒏𝒌𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora