Praia, surf e diversão.
Era tudo que Maya nunca havia sequer imaginado que teria, naquela ilha fureca e perdida no meio do Atlântico Norte.
E ela também, não pensou que teria uma paixão.
E muito menos, que essa paixão seria um pogue de Outer Banks...
"...Quando você se sente tão cansado, não consegue dormir. Quando as lágrimas caem pelo seu rosto, porque você perde algo que não pode substituir. O que poderia ser pior?..." F I X Y O U — Sam Smith
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As piores sensações que se pode imaginar estavam sendo sentidas pela jovem Maya Mason deitada no sofá-cama de John B, durante aquela madrugada torturante depois de tudo o que seu pai, Derek Mason, disse á ela.
Coisas tão terríveis que nem mesmo ela ainda acreditava que ele tenha as dito.
A pobre garota se remexia naquele sofá-cama tentando de todas as maneiras possíveis cair no sono. Porém, aquela terrível frase dita na última noite, se repetiam diversas vezes em sua cabeça a impedindo de ter uma boa noite de sono.
"Não quero fazer algo do qual eu me arrependa Maya. Não me faça querer isso."
O medo percorria todo a sua coluna a deixando com calafrios intensos. A jovem abriu seus olhos de repente, assustada, confusa, e dando de cara com um teto de madeira, fazendo com que não demorasse muito para perceber que suava frio. Sem muita pressa ela se levantou da cama e suspirou pesado. A garota estava tendo uma terrível falta de ar, e se continuasse ali dentro daquela casa, deitada, tentando fingir que nada atormentava sua mente e a conturbava, certamente desmaiaria. O que pra ela, não seria tão ruim, já que apenas queria fechar os seus olhos e esquecer de todos os seus problemas.
Maya foi enfim, se levantando e andando em passos lentos até a porta. Sua cabeça girava com a dor de tanto ter chorado pela noite a fora.
Assim que ela pisa na varanda do Routledger, ela sente os fortes ventos que percorrem aquela região rural da casa do amigo. O que também faz seus cabelos voarem e todo o seu corpo se arrepiar.
A californiana então, observa a grande área verde que a ronda naquele instante, e ao notar que o sofá estava perto dela, a jovem se sentou nele enquanto sentia o vento se chocar contra seu corpo, fazendo ela assim, fechar os seus olhos enquanto conseguia sentir o quão boa essa sensação era.
Paz...
Era isso que a brisa da noite transmitia a ela. Paz e tranquilidade.
Maya lentamente foi deixando o ar quente de seus pulmões saírem e se encontrarem com o frio do lado de fora. Ali, naquele momento junto ao silêncio da noite, ela pôde perceber que desde que chegou, era a primeira vez que se sentia bem. Em um lugar onde se sentia bem, com pessoas que ela gosta e com o coração um pouco menos doido. Aquela parte da ilha de Outer Banks, era onde a jovem se sentia realmente segura consigo mesma.