Por favor, leia.

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Como vocês já sabem, a história conta sobre uma mulher que perdeu seu antebraço num acidente, e tem que lidar com vários traumas

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Como vocês já sabem, a história conta sobre uma mulher que perdeu seu antebraço num acidente, e tem que lidar com vários traumas.

Essas duas fotos acima são para vocês terem uma ideia de como é o braço da Ruby, para melhor compreensão e imaginação.

Eu queria muito escrever um livro falando de alguém que tem alguma deficiência, nesse caso, deficiência física, e eu fiquei mais inspirada ainda quando descobri o instagram da Mariana Torquato, eu aprendi a admirar aquela mulher muito, logo essas fotos foram retiradas do instagram dela @marianatorquato.

Tem alguns textos dela que eu vou deixar aqui pra vocês lerem.

"Muita gente não sabe, mas as primeiras vítimas do nazismo foram pessoas com deficiência. Uma grande campanha de marketing começou a ilustrar pessoas com deficiência como "inválidos que gastam o dinheiro público" "inúteis que não valem o que comem" "uma vida que não vale a pena" e em 1933 criaram uma lei para esterilizar essa população, com a desculpa de estarem poupando essas pessoas de uma vida miserável e baseada na ideia que esse grupo ameaçava a genética da "raça ariana superior". Em 1939, essas foram as primeiras pessoas mandadas pra campos de concentração por um programa de eutanásia conhecido como T4. Lá, foram vítimas de experiências médicas e os primeiros a serem mortos coletivamente em câmaras de gás. Estima-se que mais de 200 mil pessoas com deficiência foram mortas no regime nazista de Hitler. QUEM CONHECE A HISTÓRIA NÃO APOIA O FASCISMO. ♿️" -Mariana Torquato.

"não escolhemos o nosso corpo, mas podemos escolher o que fazer com ele ✨ desde que decidi parar de me odiar por ter nascido com uma deficiência e aceitar que esse é o meu corpo, estou me libertando de diversos medos e inseguranças. eu sei que você também tem essas noias na cabeça e vim aqui compartilhar um segredo: boa parte da minha autoestima foi construída gravando vídeos como esse onde eu me filmo fazendo carinho no meu corpo, e depois fico me assistindo, como se não fosse eu. foi assim que comecei a entender que meu corpo é real e que a minha beleza é completa na sua imperfeição. minha dica é: acolha seu próprio corpo com carinho e mude o ângulo com que você se olha. não esquece que o amor próprio é o nosso primeiro amor. ❣️"-Mariana Torquato

"Eu aposto que a grande maioria das pessoas que lerem esse post nunca fizeram sexo com alguém com deficiência. e não é porque somos poucos - mais de 30% da população brasileira tem alguma deficiência. vc provavelmente nunca ficou com uma pessoa com deficiência porque nossos corpos causam pena, receio, repulsa. tudo menos tesão. a galera ainda não nos enxerga como um ser sexual. já ouvi amigos contando como já se sentiram atraídos por uma pessoa que estava numa cadeira de rodas, por ex, mas ficaram na noia pq não sabiam como - e se - eles poderiam ter uma relação sexual. como se o sexo fosse apenas aquele roteiro de filme pornô e limitado a corpos padronizados. vai, seja sincero: acharia estranho se amanhã o Shawn Mendes ou um Cauã Reymond da vida saísse por aí assumindo uma namorada cadeirante, ne? o preconceito mora aí e perceber que ele existe dentro de vc é o primeiro passo pra se livrar dele ✨ pessoas com deficiência fazem sexo sim. e gostam. e podem te surpreender. 😈"-Mariana Torquato.

Leia as citações, não vai se arrepender, e sigam ela @marianatorquato.

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