TRINTA E QUATRO (Bónus)

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Por Brooke.

Eu estava irritada, com vontade de bater naquele rosto lindo do Kyle, até desfigurar. Eu sempre detestei pimenta, porque depois, sempre passava mal, e mal a hora que eu fui comentar isso com ele.

Estava dentro do meu quarto, depois de voltar do jantar. E minha mente estava trabalhando muito, pensando no que eu poderia fazer, para retribuir.

Uma Clark nunca deixa barato, e eu que não iria quebrar esse lema. Saí do quarto andando pelo corredor e tive uma grande ideia ao ver Charles, o colega de quarto dele.

-Charles, Charles—chamei-o, antes que ele entrasse, no elevador.

Ele se voltou para mim, esperando que eu me aproxima-se dele.

-Brooke, você está melhor?—ele perguntou, curioso.

-Estou, mas pode melhorar... eu preciso de uma ajuda sua—pedi e ele assentiu, pedindo para que eu prosseguisse—Eu preciso que você, faça o Kyle beber uma coisa—pedi sorrindo.

-Brooke...—ele falou, em tom de repreensão.

-Não é nada demais, Charles, é só um remédio pra dormir, você coloca umas gotinhas na garrafinha de água dele e pronto—expliquei e ele ponderou—por favor, Charles—fiz uma cara de insistência e, ele suspirou.

-Tudo bem, vai buscar o remédio, mas, se algo der errado, nem mete o meu nome no meio.—exprimiu, apontando o dedo pra mim, e eu assenti.

-Eu prometo, ninguém vai saber, da sua participação—prometi beijando os dedinhos e, ele assentiu, me fazendo sorrir—Vou lá rapidinho buscar, não sai daqui—pedi e fui correndo até o quarto.

Vasculhei minha caixinha de remédios e encontrei bem no fundo dela, os meus remédios de insónia. Voltei a correr para encontra-lo, de novo. O vi, encostado na parede mexendo no celular.

-Pega aqui—lhe entreguei e ele analisou o remédio—só coloca quatro gotas e nada mais que isso, porque eu não quero que ele passe mal, também, só quero que ele durma.—adverti e ele concordou.

-Onde você arrumou isso, Brooke?—ele perguntou desconfiado.

-Você pergunta demais, Charles, é o meu remédio de insónia, agora, vai logo—eu o despachei e ele assentiu, entrando no elevador.

-Agora você vai aprender, a nunca mais mexer comigo, Smith—falei mais para mim mesma, indo para o meu quarto.

Procurei em todo o canto daquele quarto uma tesoura, mas não encontrei, então, pedi ao serviço de quarto. Tive que inventar uma história, que era para cortar um papel da minha blusa que, estava incomodando e eles o trouxeram. Peguei o descolorante que tinha na gaveta do banheiro, do resort e resolvi enviar uma mensagem para o Charles.

­Eu: Então, já fez?

Charles: já coloquei as gotas, e ele já está reclamando de sono.

Eu: Ótimo...quando ele dormir, me avisa.

Fiquei vendo uma série e, quando minha colega de quarto chegou, fiquei conversando com ela para passar o tempo.

Ouvi meu celular vibrar e fui correndo o pegar para ver o que era.

Charles: Ele já dormiu, pode vir, que eu abro a porta.

Eu: Boa...estou indo.

-Flip, eu vou ficar um pouco com a minha irmã e já volto, se quiser, pode ver série no meu laptop—disse e ela assentiu sorrindo.

Pequei minha bolsa e saí do quarto indo em direção, ao quarto dos rapazes. Bati na porta ao chegar e Charles abriu a porta, todo arrumado.

-Vai sair?—perguntei estranhando.

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