Elfo Do Inferno ¡Zurena¡

17. Seventeen

🦂
...

Namora fofinho

Fode com força

No dia seguinte, todas estavam de pé, bem cedo, assim que entrei na sala vi as meninas comendo, e assistindo.
Me joguei no sofá, sem falar nada, ainda estava com sono.

─ Zulema... ─ Saray me chama enquanto entra na sala,junto de Fátima. ─ Sabe se o Ramala ainda está procurando a gente?

Olhei para Saray, assentindo enquanto voltava a olhar para televisão, que passava um programa qualquer.

─ Ramala não vai descansar, até nos achar... e é por isso que temos que acha-lo primeiro. ─ Falei, olhando para todas ali.

─ Como assim? você ta doida? ─ Macarena falou, me olhando.

─ É como eu disse pra você, ou matamos, ou morremos. ─ levantei, ficando de frente para ela. ─ Escolha você, se quer acabar a sete palmos ou rica e livre.

─ Beleza, então... o plano? Você tem? ─ Fatima me perguntou, e virei para encara-la.

─ Sim sim... e você não faz parte dele.

As meninas me olharam, ainda confusas sobre o que estava falando. 

─ Como assim? Porque eu não faço parte ?

─ Porque eu não vou deixar você ficar na linha de fogo. Você vai ficar aqui, com a ... Helena. ─ apontei para a mulher citada que estava sentada no sofá.

─ Porque a Helena não vai? ─ Triana perguntou, enquanto chupava um pirulito.

─ Porque primeiro, ela não era pra estar aqui, segundo... a próxima merda que ela fazer, eu mesmo vou colocar ela,na mira. ─ Falei, vendo que Helena me encarava e eu dei uma piscada para ela, em seguida suspirando.

Desde que Helena fez aquilo, ela não tem falado muito, nem mesmo provocado, ela sabia do que eu era capaz, não iria deixar passar em branco se fizesse alguma burrada de novo.

─ Quero armas,munições, bombas... quero explodir esses filhos da puta. ─ Falei enquanto Kabila e Goya assentiram, cuidando dos armamentos pesados. ─ O plano é o seguinte.... vamos pro deserto da Argélia, entramos em contato com Ramala, ele vai vim atrás, porque o que ele mais quer é vingança.

Elas assentiram, mostrando que estavam entendendo tudo até então, continuei.

─ Eles vão estar em desvantagem, porque vão está entrando no território inimigo, quero bombas explodindo, quero todos eles mortos. ─ Falei, enquanto olhava para cada uma. ─ Menos uma pessoa.

─ Quem?  ─ Cachinhos pergunta.

─ Alta Gracia.

Dei alguns passos lento, indo e voltando, inquieta enquanto memorizava toda estratégia.

─ Porque? Ela nos traiu! ─ A loira falou, em um tom indiferente e eu assenti, concordando.

─ E é por isso mesmo.. ─ Mordi o lábio. ─ Antes de morrer, essa puta louca vai implorar meu perdão.

Tirei um cigarro da carteira e ascendi o mesmo.
─ Vão...arrumem tudo, amanhã as cinco... as cinco da tarde.

─×─

Já pela tarde, todas as coisas estavam prontas, e só nos restava esperar até amanhã.
Todas as vezes que iriamos nos arriscar, elas comemoravam, dançavam, bebiam... como se fosse a última vez, porque na verdade ninguém sabia se iriamos sobreviver.