18. Eighteen

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atenção: capítulo contém cenas fortes, que podem deixar algumas pessoas tristes ou incomodadas.

🦂
...

O fim

Da liberdade


─ AGORA!

Gritei, enquanto saia de trás das pedras que nos escondiam, começando a atirar, nos homens que chegavam ali, Saray em seguida me deu cobertura, atirava neles enquanto eu pegava os explosivos, e arremessava neles, atirando o mais longe possível.

Os homens do Ramalla correram, sendo apenas três deles atingido pelo explosivos.

─ Atirem! Atirem caralho.

Gritei, novamente, pegando o fuzil, e mirando nos homens, atirando neles sem parar uma vez se quer. Apenas dava um intervalo de 5 segundos para recarregar munições. Quando eu vi Ramalla ali, atrás do carro, olhei para Saray.

─ Matem todos!

Hanbal, não desperdiçou nenhum momento sequer, e ativou um explosivo, dos mais perigosos, e arremessou para os homens, foram alguns segundos até a explosão acontecer, e nesse meio tempo, a última coisa que eu vi, foi Algra Gracia apertando o gatilho, e logo senti, a bala perfurar meu corpo.

As meninas, até então não tinham percebido, pois a explosão foi grande.

Mas quando olhei para Macarena e a loira olhou para o meu ombro, sangrando, ela correu.

E eu cai...

No fundo, eu sabia que algo assim iria acontecer... e eu estava aliviada, pela loira não ter sido o alvo.

─ Zulema! ─ Macarena gritou, sentando no chão para me abraçar.

Eu ouvia as vozes longe, por conta da dor, a bala atingiu meu peito, e eu sentia, claramente que ali, era o meu fim... e vagamente, passou pela minha cabeça, a imagem de Fátima...

─×─

Macarena Ferreiro

Quando eu vi, o peito de Zulema sangrar, corri, o mais rápido que pude, em direção a ela, sentia meu coração bater forte, e minha boca secar, estava tudo desabando, no momento em que vi Zulema cair...

─ Porra! ─ Saray corre, até onde estava com ela.

─ Alta Gracia fugiu com o Ramala.. ─ Hanbal fala.

─ Vai atrás daquela filha da puta. ─ Saray grita, com raiva, com sangue nos olhos.

Todas nos estávamos.

─ Zulema...olha aqui. ─ Peguei no rosto dela, enquanto a mesma me olhava, estava fraca, e quase desmaiando. ─ Vamos nos entregar... ─ eu falei, não aguentando, e chorando, sentindo as lágrimas sairem mais e mais ao olhar a morena daquele estado. ─ aguenta... por favor... aguenta.

─ A polícia! Loira! A polícia. ─ Triana fala ao avistar 4 carros de viaturas vindo em nossa direção.

─ Eu não vou deixar ela aqui. ─ Falei, abraçando Zulema, enquanto a mesma ainda se mantia acordada, tentando suportar a dor.

─ Foge! Foge loira. ─ Zulema tentava me afastar, mas eu insistia em ficar ali.

─ Não! Nos vamos juntas... ─ Senti meu coração partir, ao ver Zulema daquele jeito, me aproximei dando um beijo na testa dela. ─ Eu vou ficar com você meu amor... pra sempre, não importa onde.

Elfo Do Inferno ¡Zurena¡Onde histórias criam vida. Descubra agora