Maleficium || Livro Um - Potentia

Capítulo Onze - Mae

Nota da autora surtada:

Todo dia uma Maria falando que adora os capítulos de Maleficium, como sempre. HUAHUHAU INCLUSIVE, ESSE EU AMO DEMAIS. (novidade)

Vamos ter interação do ship? Sim

Vamos ter momentos fofos? Sim

Vamos ter drama? MAS É ÓBVIO.

Prestem atenção em alguns detalhes desse capítulo, aliás. Não só nas interações (inclusive a cena do carro é absolutamente TUDO NA MINHA EXISTÊNCIA, PIETRO EU TE AMO OK VAI DAR TUDO CERTO), mas também em algumas infos principais. 

Preparem as emoções, comentem se puder e me perdoem a demora pra postar/responder, estou enroladíssima hoje, mas vamo que vamo!

BEIJINHOS DE LUZ!

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Capítulo Onze – Mae

Origo

- Nós vamos dar uma volta na cidade, se quiser... – Chiara surgiu, a porta do quarto entreaberta revelando seu sorriso radiante e empolgado, por finalmente sair de casa nos últimos dois dias. Largada na cama, o livro azulado de capa dura em minhas mãos, fechando-o assim que escutei a voz empolgada de Chiara, que continuou, adentrando o quarto cuidadosamente. – Os meninos querem achar uma réplica do livro em uma livraria mágica local. – "Existem... Ok, claro que existem livrarias mágicas. Vocês estão indo agora?", perguntei, erguendo-me da cama, o livro 'Entendendo Opostos Mágicos' sendo repousado na mesa de cabeceira, ao que Chiara completava. – Em meia hora, acho que dá tempo de se arrumar.

Chiara já estava preparada, com uma espécie de macacão florido, nitidamente de marca e caríssimo, ao que inclusive havia se maquiado e mantido os cabelos presos em um coque impecável. Possuía o tipo de beleza que ficava bem até aparentemente estar exausta, por ter passado o dia todo procurando o tal livro com Noah anteriormente, sem muito sucesso (eles acreditavam que o livro estava envolvido em algum feitiço ou até mesmo houvesse sido levado, quando eu e Pietro estávamos pelo apartamento), até mesmo quando sorria e se jogava em minha cama para esticar-se.

Perambulei o quarto, ainda com minhas malas expostas no canto próximo à janela aberta, a vista do jardim ligeiramente florido sob meus olhos, enquanto pensava no que poderia vestir, a fim de me livrar daquele pijama de bolinhas amareladas de tamanho desproporcional em meu corpo. Não era o meu melhor look e, rapidamente, movi a mão para fechar a porta, antes que alguém mais se atrevesse a adentrado quarto.

- Ótimo, preciso ver coisas novas, pessoas, tentar limpar minha cabeça de tudo... E não quero voltar a pensar no que ocorreu naquele apartamento. – resmunguei, revirando uma das malas abertas no chão, ao que Chiara resmungava em concordância. E, aproveitando-me que estava de costas para ela, agachando-me no chão, deixei a frase pairar no ar, sem continuá-la. – Você sabe se o seu irmão... – "Pietro disse que iria ficar em casa. Vocês treinaram hoje?", a voz de Chiara tinha um pouco de diversão, tão curiosa para saber como havia sido aquela manhã na biblioteca. – Um pouco. Na verdade, ele está me escondendo alguma coisa, só não consegui identificar o quê... Vantagens de ser conectada com seu irmão maluco, sabe como é.

O maior incômodo havia sido aquele: Pietro mal me encarando, quase como se nós nos olhássemos por muito tempo, algum segredo universal fosse liberado. As poucas horas ajustando os ensinamentos de Chiara sobre feitiços defensivos, tornando-os muito mais agressivos, haviam sido produtivas... Pietro parecia entender mais o dinamismo da minha cabeça, fazendo com que eu aprendesse com os erros. Jogava livros na minha direção, pesos de papel ou qualquer outra coisa que eu pudesse bloquear, o que eu tinha quase certeza de que era uma bela de uma diversão para aquele desgraçado de óculos e olhar impaciente... E, uma pilha de livros quase desgraçada depois, um dos pesos de papel o acertou em cheio em um dos ombros, sendo um sinal claro de que deveríamos parar.