Notas da autora que vos fala:
E MAIS UMA VEZ VAMOS DE CLIFFHANGING, POIS SOU OBCECADA E NÃO ESTOU NEM AÍ.
Como sempre, agradeço todo mundo que está lendo e acompanhando com todo amor isso aqui, pois é com muito amor que escrevo também. Agora a gente vai começar a reparar o relacionamento do Pietro com a Mae sofrendo alterações que não são só mágicas. Temos Helena fazendo merda, temos surto... Temos Pietro igualmente irritado e colocando as cartas na mesa. E TEMOS O INÍCIO DE TUDO.
PRESTEM BASTANTE ATENÇÃO NESSE CAPÍTULO, AMADO.
Beijinhos de luz e até o próximo!
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Capítulo Onze – Pietro
Subita Defectio
Quando arriscadamente me transportei para a praça delle Erbe, perdi um pouco do foco e quase acabei sendo visto por uma velha senhora, que pareceu se sentir traída por seus óculos, ao que me escondi atrás do grande monumento da praça. Nenhum sinal de minha irmã e dos outros e eu sentia a adrenalina ainda percorrer meu corpo, não apenas pelo transportar recente, mas pelo o que Mae havia despertado dentro de mim. Desnorteado, não quis mais pensar, afinal, eu ainda sentia o calor do corpo dela contra o meu, quando consegui captar a presença da minha irmã, em um dos poucos bares que ainda jazia aberto em delle Erbe.
O local era mais aconchegante pelo dia, com seus toldos de um verde escuro protegendo as mesas de ferro bem trabalho postas no exterior, com uma bela vista para a delle Erbe, enquanto seu interior era mais simples... Quase nunca ficávamos no salão de azulejos coloridos e decoração vintage, então, não era uma novidade que meus amigos estivessem sozinhos do lado de fora, enquanto meia dúzia de pessoas bebiam e se divertiam na área interna do bar.
Sem Zane por perto, acabei por me preocupar mais ainda, vendo Chiara, Noah e Dimitri acuados, sentados diante de uma mesa que parecia repleta de garrafas de cervejas já vazias, quando meus olhos caíram sobre Helena. Sempre ela... Sempre sendo totalmente inconveniente e cheia de si com apenas um olhar. Sentada bem diante da minha irmã, com seu maxilar tensionado, denotando não estar nem um pouco à vontade, ela ainda vestia seu uniforme do Conselho, ainda sem notar minha aproximação.
E quando o fiz, uma breve onda prazerosa me tomou, quando Helena me pareceu nem um pouco satisfeita e assustada com a minha súbita intromissão. Puxando a cadeira de ferro onde antes Zane estava sentado, me larguei ao lado de Dimitri, com toda calma do mundo.
O que quer que Helena quisesse ali... Ela não iria ter.
- Ok, seja breve... Eu estava resolvendo um problema e não tenho muito tempo. – menti, quer dizer, em partes... Afinal, Mae ainda era algo que eu precisava resolver, ainda mais depois de todo aquele momento repleto de verdades demais. "Você deveria ter me dito que ela era importante pra você.", Helena foi direta, virando-se em minha direção, ao que eu sentia todo o medo dos meus amigos emanarem naquele silêncio. E que quebrei, fingindo-me de insolente, por fazer a mínima ideia do que Helena falava. – Hã? O que está dizendo? – E voltei-me para minha irmã, que quase não piscava, ao encarar a mulher diante de si, como se esperasse por algum ataque surpresa. – Chiara?
Minha irmã quase não me respondeu, ao que ajeitou-se sobre a cadeira e percebi que a presença de Castillo era aterradora para ela, do tipo que poderia ser notada em como ela não estava nem um pouco em seu melhor momento. Chiara e Helena nunca se deram bem e as coisas ficavam ainda mais claras quando a situação era sufocante, como naquele segundo em que Chiara precisava se impor, mas se segurava. E eu sentia que Chiara era capaz de se arremessar em cima de Helena a qualquer minuto, quando então falou.
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Maleficium || Livro Um - Potentia
FantasyNo início de tudo, não havia nada além dos humanos... Pequenas almas despreparadas, que pouco sabiam os misticismos de sua criação. Exaustos e entediados, os três grandes arquitetos celestiais deram origem ao início do conturbado Reino Mágico e toda...