Capítulo Treze - Mae

22 5 9
                                    

Nota da autora lindinha que vos fala:

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

GOSTARAM DA CAPA NOVA? Eis que eu e a Laress, deusa suprema da edição, decidimos refazer a capa de Maleficium com uma pegada mais parecida com o que a proposta da história é... EU TÔ MUITO ORGULHOSA, POIS TÁ INCRÍVEL. Amo como exala magia e mistério, parece aqueles livrinhos antigos de feitiços e tudo mais. 

ESPERO QUE GOSTEM, VIU AMADOS.

E esse capítulo é

TU

DO

O OTP MEU DEUS

MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA.

Eu simplesmente sou gado desses dois e não irei negar jamais, é isso. A partir daqui, real oficial, eu me tremo toda a cada palavra trocada por esses arrombadinhos lindos, pois tá acontecendo DEMAIS. Enfim, além dessa tour toda, temos algumas explicações boas, mais magia... Mais conexão... 

E se vocês estavam achando a Helena insuportável...............


Esperem o próximo capítulo.


Beijinhos de luz ♥

--------------


Capítulo Treze – Mae

Carcerem

Manter meus olhos abertos era quase impossível. Dentro daquela meia hora do que eu havia apelidado de "inferno claustrofóbico", eu havia quase desistido por completo de me esforçar para me manter firme... Eu não tinha a mesma imunidade para magia do que um feiticeiro comum, era bem óbvio, mas eu nunca havia esperado por aquilo... Me sentir completamente incapaz de sequer ficar de pé. O que haviam feito comigo, a quantidade de sussurros em latim e forças projetadas contra mim... Tudo soava errado.

Bastante errado.

O tipo de "errado" que me fazia ter quase certeza de que havia um motivo bastante significante para eu ter sido levada para aquele cubículo denominado quarto.

E não fazia a menor ideia de onde estava, vamos começar por aí.

O quarto era apertado e quase sufocante, cabia apenas uma cama improvisada sobre uma superfície amadeirada (havia um espaço de quatro palmos entre a cama e o lado oposto do cômodo, o que era extremamente agoniante), onde um colchão e lençóis limpos eram as únicas peças além da porta e das paredes azuis escuras que eu conseguia captar com meus olhos embaçados. A luz era fraca, vindo de uma janela no topo da parede traseira do quarto, oposta a porta de ferro, que sequer tinha uma maçaneta... Não havia como sair, nem que eu tentasse um feitiço simples ensinado por Chiara. Eu não conseguia, eles haviam feito questão de que eu não conseguisse... Não só com o que haviam feito comigo, mas também ao meu redor. Eu sentia que não podia usar magia ali, em hipótese alguma.

Há aproximadamente quase uma hora, eu havia sido levada de Verona e definitivamente não estava nem um pouco próxima da Itália, era tudo o que eu conseguia sentir com a intuição que não havia sido tirada de mim. Não havia sinal de que estava em um prédio, casa, ou em alguma base secreta do Conselho, ou algo do gênero, muito menos vozes ou qualquer sinal de que eu não estava sozinha.Mas havia Helena... E como eu tinha absoluta certeza de que havia arquitetado aquilo tudo muito bem. Desde a aparição naquele terraço escuro, quase me matando do coração e me controlando com um feitiço que eu não fazia a menor ideia de que poderia ser utilizado (doía e soava mais do que como uma tortura do que uma contenção), e me lançando diretamente para dentro daquele quarto, aonde sofria em silêncio desde então.

Maleficium || Livro Um - PotentiaOnde histórias criam vida. Descubra agora