N.A.: VAMOS AO COMBO DE CAPÍTULOS MAIS LINDOS, NA MINHA SINGELA OPINIÃO.
OS PRÓXIMOS TRÊS SÃO TUDO PRA MIM, INCLUINDO ESSE, ENTÃO DEIXO AQUI MEU RECADO. ALIÁS, O PRÓXIMO É O MEU FAVORITO DE TODO ESSE LIVRO, JÁ TÔ AQUI COM A MÃOZINHA NO CORAÇÃO, TIPO MÃE ORGULHOSA.
Obrigada você que ainda está lendo por aqui, significa muito pra mim, pois essa história me deu um trabalho e tanto pra elaborar. ALIÁS, esse capítulo é enorme, eu sei, aproveitei pra recompensar o tempão sem postar nada, então não me matem. Talvez o próximo também demore, mas prometo que é por uma boa causa!
Irei responder capítulos agora, SE DIVIRTAM E COMENTEM, FAVORITEM, COMPARTILHEM COM OS AMIGOS. ETC.
BEIJINHOS DE LUZ ♥
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Capítulo Dezessete – Pietro
Ceterum Magica
Quando a porta amadeirada do quarto se abriu em súbito e Zane saiu, nitidamente mais centrado do que quando nos encontrou no corredor do palácio e viu o estado em que Mae se encontrava, uma pequena onda de alívio me tomou. Não forte, mas tímida, ao vê-la deitada em uma cama no quarto, de relance, visivelmente mais relaxada e longe da imagem de tremor e desespero anterior. Parecia descansar, depois de tudo o que passamos, mais uma vez cedendo ao que a magia a baqueava com tanta força. Eu ainda estava com nossas mochilas em mãos, perto de invadir o quarto para ter certeza de que estava tudo bem, embora eu sentisse que finalmente estava, quando Zane bloqueou o caminho.
Claro, óbvio... Evidente... Ele iria querer saber exatamente o que ocorreu.
E eu não fazia a menor ideia de como iria contar que Mae e eu fomos para outra dimensão de uma hora pra outra. Quer dizer, não havia possibilidade de contar e eu já estava me sentindo o pior amigo do mundo por esconder mais uma coisa deles... Era inevitável, era algo que eu sabia que só poderia ser repartido com ela. Eu precisava evitar que as pessoas percebessem que éramos capazes de fazer aquilo.
Ou seja, eu precisava encontrar justificativas idiotas o tempo todo e me fingir de impassível. Enquanto, por dentro, eu tinha certeza de que iria começar a temer, a cada segundo, se iríamos repetir aquele episódio no meio do nada... Ou na frente de qualquer um deles.
- Obrigado por ter nos dado um esconderijo. – disse, indicando o quarto logo atrás dele, ao que Zane assentia com a cabeça, respondendo com um "Conjurei duas camas e dei um chá da minha mãe pra Mae cochilar... O que foi que vocês aprontaram?!", a pergunta me acertou em cheio e a resposta veio mais rápida do que pensei, enquanto Zane me encarava com uma das sobrancelhas arqueadas. – A ideia era sair correndo e tentar encontrar meu pai, mas... Tivemos um problema quando Mae foi tentar nos defender dos caras do Conselho. – "Aqueles idiotas estavam atrás do meu pai, enfim... Eu os levei para a ala hospitalar, vou falar que foi um mal súbito por causa da temperatura de Niamey." Zane prontamente justificou e eu assenti com a cabeça, não demorando a prosseguir com a conversa anterior. – Enfim... Parece que o que aquele cara fez com ela... Não foi tão simples assim. – e vi os olhos escuros de Zane se acenderem, sob minhas palavras, braços se cruzando e o ar sempre superprotetor aflorando. – Ela escutou umas vozes... Coisas estranhas e tudo mais, ele implantou algumas coisas na cabeça dela. Acho que isso a deixou impressionada.
- Implantou? Tem alguma forma de acabar com isso? – Zane encostou a porta atrás de si, com certo receio de que Mae nos escutasse, ao que neguei com a cabeça, ainda conturbado demais para criar uma teoria eficaz. "É o que eu estou pensando em como vou descobrir. Tentar apagar algum feitiço que ele deixou nela, deve ser imperceptível... Não sei, eu só...", senti minha voz falhar pela exaustão... Eu ainda escutava a voz daquele imbecil em minha cabeça, a atordoando e fazendo o mesmo comigo. Se ela não estivesse bem, se não conseguíssemos respostas, eu igualmente estaria arriscando o meu psicológico. E já era aparente, quando Zane sentenciou em um sussurro preocupado. – Eu nunca te vi assustado assim. –"Você nunca me disse que era tão intenso assim... Ser conectado com alguém. Nem meu pai... Ele sempre disse que era muito fácil.", comentei, a mão livre indo diretamente para o óculos em meu rosto, piscando algumas vezes, ao ajustá-lo ali. Não estava reclamando, não havia mais como voltar atrás e, no fundo, eu não queria. Eu só... Estava começando a ver Mae de uma forma mais preocupante e acolhedora, do que jamais fiz com qualquer outra pessoa que não fosse da minha família. E isso gritava dentro de mim de tantas formas, que Jaheem notou, aconselhando-me da melhor forma possível, com toda a calma que lhe cabia. – Não é, nunca é... Eu sei cada detalhe de Dimitri. Isso ás vezes é ótimo, mas... Nem sempre eu estou bem pra sustentar os dias mais escuros ou radiantes dele. E tudo bem, acontece.
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Maleficium || Livro Um - Potentia
FantasyNo início de tudo, não havia nada além dos humanos... Pequenas almas despreparadas, que pouco sabiam os misticismos de sua criação. Exaustos e entediados, os três grandes arquitetos celestiais deram origem ao início do conturbado Reino Mágico e toda...