Capítulo Quatorze - Pietro

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Nota da autora atrasada que vos fala:

OLÁ, BOIOLAS.

DEMOREI, mas depois de todo o caos desgovernado do wattpad essa semana, vamos de postagem nova, meus amoreeees.

Hoje tem cliff hanging de novo? TEM SIM, POIS EU NÃO TENHO CORAÇÃO.

Inclusive, esse capítulo é do cacet*, pois, se cs achavam que Helena era uma grande filha da p*ta, cs não viram nem um terço das merdas que ainda vão dar aqui, acreditem em mim.

É um capítulo importante, como todos daqui, e fiquem atentos a todas as pistas, pequenos detalhes e, principalmente, as partes finais. Sério, essa gente não vai ter um momento de paz e tenho até medo de ser caçada, depois do final disso tudo. Enfim. 

Aliás, o começo desse capítulo é um amorzinho e SEMPRE desconfiem de mim quando faço coisas fofas e promissoras, sou uma autora totalmente sem vergonha e que adora incitar o surto alheio com o maior prazer.

BOA LEITURA, BEIJINHOS DE LUZ E É ISSO ♥

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Capítulo Quatorze – Pietro

Transmutat incertos animi

- Fique quieto! – Mae exclamou, ao que eu aparentemente estava destinado a não acatar seu pedido e tirá-la do sério não propositalmente. Eu só achava desnecessário tudo aquilo, meus ferimentos não estavam tão graves assim e tenho certeza de que se curariam dentro de uma semana ou duas, se os feitiços de cura dessem certo, mas... Adams sem ter o que fazer, trancada em um apartamento comigo... Bom, era uma bomba relógio.

Em um resumo das últimas "quase vinte e quatro horas": as coisas estavam menos confusas do que o meu deslize da noite anterior. E não consegui formular qualquer desculpa idiota ou enlouquecedora sobre o que havia falado, então... Decidi fingir que não havia acontecido, quando Mae retornou do banheiro com o vestido dobrado e abraçado contra si, vestindo as roupas que havia conseguido transportar até o meu apartamento (uma composição de uma camisa larga de uma banda que eu desconhecia e shorts listrados, a peça um pouco curta e me fazendo desviar o olhar durante toda a noite/manhã desde então), e discutindo comigo sobre dormir na sala e eu ir para o meu quarto de uma vez e deixá-la em paz.

Eu sabia que havia a possibilidade de Mae ficar no quarto reserva, o menor ao lado do banheiro, mas meu pai mantinha tanta coisa ali, tralhas acumuladas dos últimos anos... E coisas da minha mãe, que eu não queria abrir a porta ao lado do banheiro e me deparar com mais uma carreata de coisas que eu não tinha emocional para lidar. E, assim, tentando convencê-la a ir para a minha cama, da forma mais respeitosa e paciente possível, reclamamos um do outro. E muito.

A discussão durou quase uma hora... Ou, para ser sincero, até a exaustão me tomar e eu a deixar falando sozinha, apenas para irritá-la, como sua teimosia me tirava do sério, e seguir para o banheiro. Banho tomado, ferimentos ardendo como nunca (tentei executar um feitiço de cura simples, mas o cansaço havia causado danos mágicos piores no que antes já estava péssimo, então, deixei de lado), segui para o quarto e ali desmaiei por longas horas... Recarregando as energias, após ter gastado além do necessário em uma odisseia de resgate que até eu mesmo duvidava ter executado.

Mas, quando acordei na grande cama de lençóis escuros, me direcionei ao banheiro e depois até a cozinha, de onde escutei um tilintar de coisas, quase ininterrupto, a realidade me atingiu em cheio. Ainda que eu estivesse satisfeito em vê-la bagunçar toda a minha cozinha, a sensação de que não havia a perdido quase ganhou totalmente qualquer tipo de falsa irritação que eu pudesse mascarar para disfarçar o que realmente sentia. E eu me escorei na parte traseira do sofá, tenho acesso a cena em questão: Mae empilhando pratos e panelas, enquanto aparentemente buscava alguma coisa em um dos armários superiores.

Maleficium || Livro Um - PotentiaOnde histórias criam vida. Descubra agora