XVI - Cortou-se

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Oi malta como estão?

Antes de tudo quero dizer FELIZ ANO NOVO A TODOS/AS QUE ESTE ANO CONSIGAM TER TUDO O QUE DESEJAM

Peço desculpa pela demora tenho andado ocupada com a faculdade 😂

Sem mais demoras

Espero que gostem

E boa leitura

🏵🏵🏵

André

Era incrível como o tempo passava rápido e a cada dia que tinha junto de Lucy era melhor que outro. Ela não te tinha voltado a cortar nos 2 meses que marcavam a sua estadia, e eu não podia estar mais feliz por isso. Naquele domingo o tempo estava incrível eu tinha tido jogo em Bayern no sábado e estava cheio de saudades da minha pequena e da bola de pelo que havia adotado tempos antes como meu também.

A felicidade de Lucy quando me ouvi-o dizer "Nosso filho" foi incrível e o seu sorriso era a minha razão de felicidade todos os dias. Estava a espera que assim que abrisse a porta ser atacado por Hope com a sua felicidade por me ver e ter a morena logo depois dando-me as boas vindas como normalmente acontecia, mas naquele dia foi diferente.

Hope não correu para mim a pedir carinho, a morena não apareceu para me abraçar ou beijar e um sentimento estranho bateu-me quando eu foi procurar os dois. Tentei assegurar-me que eles estariam só a dormir, mas o que vi na casa de banho mostrou-me totalmente o contrário.

Lucy estava sentada no chão a chorar compulsivamente, Hope estava ao seu lado com a cabeça nas pernas da morena, os seus braços estavam em sangue e o chão estava repleto de gotas vermelhas daquele líquido espeço vermelho. O pânico instalou-se em mim, não sabia o que fazer não sabia o que dizer, mesmo sabendo que um dia podia acontecer aquilo eu não me tinha preparado para presenciar aquele momento doloroso.

Peguei um kit de primeiros socorros do armário onde tinha várias ligaduras e alguma coisa com que pudesse limpar os seus braços.

- Anjo? – Chamei a mesma que me olhou sem algum tipo de brilho no olhar, ela encarou-me como se eu fosse um fantasma como se não passasse de uma sombra devido a todos os seus pensamentos. – Deixa-me desinfetar isso antes que infete!

Lucy estendeu-me os braços sem dizer nada, ela estava pálida e eu estava com medo de a perder. O meu nível de stress e pânico estavam altos tentava manter-me calmo, mas estava a ter um colapso por não saber o que fazer para ajudar, por não saber o que dizer, por não a ter salvado naquele dia.

Tratei da morena mesmo que esta tivesse perdida nos seus próprios pensamentos. A morena tinha duas ligaduras nos braços que eu tive cuidado de não molhar quando lhe dei banho, naquele momento dormia tranquila na nossa cama agarrava a minha almofada com força. A minha vontade era de ficar ali com ela, mas os meus planos foram por água a baixo quando o meu telemóvel tocou, pensei seriamente em ignorar mas a chamada era da minha mãe.

- Já chegas-te André? – Perguntou-me a mesma preocupada.

- Sim. – Respondi cansado.

- A mãe estava preocupada porque não a avisas-te. – Explicou o meu irmão mais novo. – Eu disse-lhe que devias de estar a aproveitar o tempo perdido com a Lucy.

- Afonso Miguel não fales assim do teu irmão e da namorada! – Ralhou a minha progenitora.

- Mas mãe eles parecem coelhos a fuder nunca se largam. – Brincou o meu irmão que pelo que consegui ouvir a minha mãe certamente lhe tinha puxado a orelha. – Desculpa.

- Respeita o teu irmão. – Ralhou a minha mãe. – E tu André Miguel para a próxima quero saber se já chegas-te estava aqui numa agonia por tua causa.

Rescue Me || André SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora