O Decreto Kalliman

Capítulo 37 - Opositores abatidos

O dia da apresentação das propostas chegou sem muita demora e Bianca Andrade estava apavorada.

Não porque nunca tinha falado em público ou porque não tinha uma proposta sólida, mas porque era consciente de que Rafaella era uma concorrente impressionante.

— Acha que minha postura está boa? — Rafaella perguntou na manhã do dia da apresentação. Ela e Bianca estavam em sua sala na escola para que pudessem ensaiar suas respectivas propostas, ideia de Rafaella.

— Acho que precisa melhorar — Bianca disse se levantando do seu lugar para tocar a cintura de Rafaella que automaticamente fechou os olhos com os dedos se encaixando em sua cintura — Agora você olha um pouco mais para frente — Bianca indicou segurando o queixo com a mão livre até alça-lo — Perfeito — Completou apoiando a cabeça na curva do pescoço de Rafaella, situação facilitada por seu salto absurdamente alto.

— Você não presta — Rafaella disse por cima do ombro e Bianca negou passando o polegar por seu lábio só para beija-la em seguida.

A dona de casa não se opôs ao toque macio de Bianca, pelo contrário, até contribuiu conduzindo sua língua pela boca da empresária que de forma faminta desceu os dedos pela coxa que apertou.

— E você é louca por mim por isso — Bianca afirmou inclinando seu corpo para frente até que Rafaella tivesse que buscar equilíbrio em sua mesa pouco mais a frente com as mãos espalmadas na madeira.

— Aí você acorda, não é? — Rafaella desdenhou provocando uma irritação que levou Bianca a segurar seu cabelo solto entre os dedos só para puxa-lo até que o pescoço estivesse apoiado em seu ombro.

Bianca começou a brincar com a carne sensível por ali primeiro apenas com a língua, depois com os lábios e por fim com os dentes em mordidas que causavam uma mistura de dor e exitação no corpo de Rafaella.

— Não marca — Pediu Rafaella que fincando os dedos no apoio a sua frente.

— Isso não é você que decide — Foi o que disse antes de comprimir os lábios depois de uma mordida depositando ali um chupão que fez a pele de Rafaella inteira tremer.

— Você é tão irritante — Rafaella disse e Bianca confirmou com a cabeça separando as pernas da mais alta com as suas para que sua mão tivesse mais acesso quando fosse subir pela calcinha.

Nesse momento Bianca percebeu um fato interessante sobre Rafaella. Não importava o que acontecesse, a mulher nunca dizia um único palavrão.

Mesmo menos contida em seus movimentos era ainda um pouco reprimida, o que fez Bianca querer dar ainda mais prazer aquela mulher, até que ela finalmente se sentisse a vontade e liberta.

— Se com irritante você quer dizer gostosa então eu acho que sou — Bianca falou causando uma risada rouca na mulher que foi cortada na metade assim que Bianca atingiu a renda da calcinha de Rafaella — Molhadinha — Constatou Bianca fazendo Rafaella suspirar.

— Adivinha porque? — A presidenta pediu com uma risadinha e uma mordida nos lábios.

— Eu gostaria que você dissesse — Bianca pediu acariciando o ponto que quase aderiu ao tecido somente pela exitação de Rafaella.

— Porque você é mesmo gostosa. E eu queria ser imune a isso, queria mesmo, mas... — Sua voz falha quando Bianca puxa a calcinha até que ela desça a metade das coxas.

— Não precisa resistir. Eu estou aqui para te garantir que nunca precisará pensar contrariamente ao que seu corpo pede — Falei escorregando meus dedos para dentro da sua intimidade apertada.