Você é a minha perdição (CONCLUÍDA)

Capítulo 2

Anastásia Steele

- Aninhas. Que você está aqui fazendo? - Christian pergunta, me segurando pelos braços, impedindo que eu caia.

- Foda-se! É Anastásia para você! Mas esquece. Só vim mesmo pegar uma água. - me desfaço dos seus braços.

Peguei um copo do armário e a jarra da geladeira. Christian se sentou na pia, sem camisa. Esperem. Sem camisa?! Porque é que eu reparei nisso?

Bebi a água e, quando estava saindo, ele me agarra pela cintura.

- Antes de você ir, me responde a uma pergunta?

- Não. Agora me solta.

- Para te informar, não me está a apetecer. Mas voltando. Você ainda é BV?

- Porque quer saber?

- Só curiosidade mesmo.

- Quer mesmo saber, né? - ele confirma. - Sim, ainda sou BV.

- Nem para isso meu irmão serve. - Ele fala mais para si, do que para mim, mas eu consigo ouvir.

- Agora já me pode soltar?!

Ele me puxa para mais perto de si. Eu logo percebi o que ele ia fazer. Rapidamente, Christian colou seus lábios no meu pescoço, e por instinto, fechei meus olhos.

Quando os abri, ele me olhava fixamente. Uma das suas mãos foi para o meu cabelo, enquanto a outra se encontrava na minha cintura. Quando nossos lábios estavam quase a se tocar, Elliot grita por mim.

- Ana, você vai demorar? - sua voz estava perto.

Automaticamente me afastei de Christian. Eu devo de estar louca. Eu quase beijei o meu maior inimigo!

Corri para a sala, para que Elliot não visse que Christian estava na cozinha. Ou se visse, que não desconfiasse.

- Você demorou. - diz entrando na sala.

- Eu me destrai. - pego na sua mão. - Vamos subir. - puxo ele escadas acima. - Podemos pedir uma pizza, o que você acha?

- Acho uma ideia maravilhosa. Estou morrendo de fome! - nós dois rimos.

💥

Por volta das 6 da tarde, Elliot saiu para ir buscar a pizza, a pé, pois não ficava muito longe da sua casa. E eu? Bem, fiquei sozinha com Christian.

Bati na porta do seu quarto. Ela se abriu. Ele ainda estava vestido com apenas a calça de moletom cinza. Seu cabelo estava todo bagunçado, mas para compensar, seus olhos estavam mais lindos que o normal. Um azul-acinzentado.

- Que você quer, Aninhas?

- Sobre o que aconteceu na cozinha, ninguém pode saber. - digo ríspida.

- Mas não aconteceu nada.

Mas eu gostaria que tivesse acontecido.

- Mas quase aconteceu.

- Você quer dizer de eu quase te ter beijado?

- É. - respondi envergonhada.

- Eu teria se não fosse o Idiota do Elliot.

Sorrio interiormente.
Também gostava que tivesse acontecido. Mas esperem...

- Você por acaso está falando mal dele, para mim?!

Ele não respondeu, apenas passou o braço pela minha cintura e me beijou. Um beijo lento, quente e profundo. Parecia que eu eata mãe afogando dele. Aprecia que nós estávamos a tornar num só. Era uma sensação boa.

Meus braços foram para o seu cabelo. Ele foi andando para trás, para do seu quarto. Eu não liguei, apenas o acompanhei. Seus lábios não saiam dos meus.

Christian me deitou na sua cama e se deitou por cima de mim. E foi aí que a minha consciência voltou.

- Sai de cima de mim, seu idiota! - grito, interrompendo o beijo.

- Admita, você estava gostando...

- Voce acha que é apenas com um beijinho que eu vou para a cama com você?

Ele faz uma cara de espantado.

- Você chama aquilo de beijinho?

- Cala a boca.

- Vem falar. - diz me provocando.

- Sai de cima de mim. - ele sai, a contragosto. - Avisa Elliot que eu tive que ir embora, minha mãe deve de estar preocupada.

- Aviso sim, Aninhas.

- Idiota.

Saio da casa dos Grey e corri para a minha. Quando cheguei estava com falta de ar. Respeitei fundo mais de dez vezes, mas nem assim consegui recuperar o ar perdido.

Quando entrei, dei um beijo em minha mãe e subi, para ir tomar banho.

Não consegui pregar olho. O beijo de Christian passou a noite toda em minha mente. Foi um beijo tão gostoso.

Porque raio estou a pensar nisto?!