Capítulo 4

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Anastásia Steele

- Oi gatinha...

Me viro para trás e me surpreendo por ver quem é.

- Ah, oi Pedro.

Pedro é um colega de turma de Christian. Ele não são amigos, Christian conversa com ele, mas não gosta dele.

- Você ir até...

- Ela não vai a lado nenhum, com você. - Christian aparece do nada.

- Quer saber? Eu quero. Vamos.

Ele passa a mão pela minha cintura e me leva para uma área mais escura. O Jardim, que é a parte da casa que tenho mais memórias é lindo. Eu e Elliot brincamos muito aqui, quando éramos mais novos.

Falar em Elliot. Será que ele já pegou Kate?!

Mas esperem.
O que eu estou fazendo da minha vida?!
Eu nem conheço o Pedro!

Ele chega mais perto de mim e começa a colocar a mão por dentro da minha blusa.

- Ei!

- Calma, querida.

- Sério, para!

- Eu gosto mais, quando a garota se faz de difícil. - ele morde o meu pescoço.

Ele me foi empurrando cada vez mais.

- Me larga seu merda! - grito, tentando me libertar.

- Calma, Ana.

- Sai de cima dela!

Pedro foi empurrado para o chão. Olho para a frente e lá está ele. Chris chega perto de mim, conferindo se eu estou bem.

- Você está bem? - ele pergunta, olhando para o meu pescoço.

- Não.

Começo a chorar e ele me abraça. Limpa as minhas lágrimas e me solta, para começar a socar em Pedro.

- Christian! - ele não para. - Christian! É sério! Não vale a pena.

Quando ele para, Pedro sai apenas correndo.

- Não encoste mais um dedo nela! - grito ele.

Ele me olha e volta a me abraçar.

- Vem comigo.

Ele pega na minha e me puxa para dentro de casa. Graças a Deus, ninguém percebeu o que acabou de acontecer.

Christian me leva até à cozinha e pega num cubo de gelo. Coloca ele num saco de plástico pequeno e me entrega.

- Não faz pressão.

Concordo e subimos para... o seu quarto.

- Melhor?

Pergunta, fazendo carinho na minha mão livre.

- Não. Eu fui idiota por não ter ouvido você.

- Não, eu é que fui louco por ter permitido que você fosse com ele.

Ele me abraça.

Deixei de lado o saco do gelo, que agora estava em água, devido ao calor. Tirei meus sapatos e cruzei as pernas em cima da cama dele. Ele se sentou ao meu lado.

- Você é linda...

- Chris...

Não tenho tempo de acabar o nome dele, pois sou interrompida com os seus lábios nos meus.

O beijo estava ainda melhor que o primeiro. Christian vai me deitando na cama. Mas para.

- Que foi?

- Não quero fazer nada, para você depois se arrepender.

Será que me arrependeria?!

Talvez.

Talvez não esteja pronta ainda.

Talvez não seja agora.

- Acho que quero dormir. É melhor voce ir para a festa.

- Daqui a pouco eu volto. É melhor voce desncasar.

Ele me dá um beijo na testa e sai.

Acho que dormi, pois acordei com Christian entrando no quarto.

- Elliot perguntou por você. - ele diz, sussurrando.

- O quê foi que você disse?

- Eu disse que você estava a dormir no quarto da nossa mãe. E que não queria ser incomodada.

- Obrigado.

Ele se ajeita para deitar na poltrona ao lado da sua cama.

- Você pode dormir aqui também, se quiser.

Ele fica a pensar um pouco, mas depois cede. Ele deita ao meu lado. Viro de costas para ele e ele chega mais perto. Formamos uma conchinha. Ele passa o braço pela minha cintura e eu coloco a minha mão sobre a sua.

E foi assim que adormecemos. Sem nenhuma gracinha ou malícia.

No meio da noite acordo, de frente para ele, muito próxima da sua boca.

Sabe... não tenho nada a perder...

Chego mais perto e coloco meus lábios nos seus. Ele acorda e retribui, me beijando com uma fúria linda.

- Que foi?

- Eu estou pronta. - falo num sussurro.

- Pra quê?

Ele olha para mim e percebe.

- Você tem a certeza...?

- Tenho.

Então ele me beija novamente. Delicadamente começa a erguer a minha blusa e a beijar a minha barriga. Ele coloca uma mão no meu cabelo e a outra para o fecho do meu sutiã.

Uma batida na porta nos interrompe. Christian bufa e sai de cima de mim, caminhando para a porta e a abrindo, de modo que ele coloque apenas a cabeça de fora.

- O quê você quer?

- Ana não está no quarto da nossa mãe!

Ouço a voz de Elliot.

Merda!

Fudeu agora.

- E o que você foi lá fazer?

- Nada que te interesse. Vai me ajudar a procurar por ela, ou não?

- Tá eu vou. Vai la no jardim ver.

- Ok. Procura aqui dentro de casa.

- Sim.

Ele fecha a porta e me olha.

- Acho melhor você voltar para o quarto da minha mãe. Vou falar para Elliot que você estava no banheiro do andar de baixo.

- Tudo bem.

Levanto, colocando minha blusa no sítio.Ele abre a porta.

- Então... Até amanhã.

- Sim.

Antes de eu sair de perto dele, Ele me paga pela cintura e me puxa para os seus braços e me beija.

Ele sai do quarto também, e vai para o lado oposto de que eu vou. Chego ao qiarto da mãe deles e me deito. Não durmo, pois um nome não sai da minha cabeça.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora