Capítulo 7

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Anastásia Steele

Acordei e corri logo para o banheiro, vomitando tudo o que tenho e não tenho no estômago.

Mamãe entra no quarto, no momento em que eu saio do banheiro.

- Que se passa, meu amor? Você está pálida.

- Estou mal-disposta.

- Deita na cama. Eu vou pegar o remédio.

Ela sai, e não demora volta com o remédio.

- Hoje só volto à noite, para casa, mas vou pedir a Gail, para preparar uma canja para você.

- Obrigada, mãe.

Ela sorri, me dá um beijo na testa e sai para o trabalho.

Volto a me enrolar nas minhas cobertas e acabo por adormecer. Quando acordo, acordo cheia de fome.

O cheiro que está dentro da casa é agradável. Visto um robe, faço um coque no meu cabelo e saio do meu quarto.

Sigo para a cozinha e a encontro vazia. Tem uma panela em cima do fogão e um bilhete na geladeira.

Ana, sua mãe me mandou fazer uma canja para você. Não te quis incomodar, então deixei a canja pronta. Provavelmente ela ainda deve de estar quente.
Beijos e as melhoras,
Gail.

Gail é a governanta cá de casa. Ela trabalha para toda a minha família daqui de Itália, que são apenas os meus avós maternos e paternos.

Pego num prato sopeiro e sirvo um pouco da canja, que ainda está quente. Vou para a sala, e quando estou para me sentar, tocam à campainha.

Deve ser Elliot. Ele deve de estar bravo por eu o ter tratado mal ontem e veio pedir justificações.

Mas, qua do abro a porta, vejo que não é ele e sim, um novo, segurando um buquê de flores.

- Boa tarde. Estas flores são para a Senhorita Anastásia Steele.

- Sou eu. Quem mandou as entregar?

- Eu só as entrego. Mas reparei que tem um cartão.

- Ok. Obrigada.

Fecho a porta e sigo para a sala.

Procuro o cartão e quando o encontro, me surpreendo.

Querida, Aninhas, espero que você esteja melhor. Sim, a sua mãe falou para Ellio dizendo que você estava doente, mas fui eu que atendi. Mas, relaxa. Eu avisei ele.
Daqui a pouco passo , para te ver. Beijos.
Christian.

Tem vezes que não o entendo. Às vezes é um grande idiota, outras um verdadeiro príncipe. Mas, de certeza que isto é para zoar comigo. Ele me odeia.

Olho para as flores e sorrio. As rosas são lindas demais para eu as colocar para o lixo. Pego numa jarra, no armário da cozinha, encho que água e coloco as flores lá.

Subo para o meu quarto e as coloco na mesinha de cabeceira, ao lado da minha cama.

Voltei para a sala e comecei a comer o meu almoço, assistindo a minha série favorita. Quando me dei conta já eram 21:00.

Me levantei, fiz as minhas higienes da noite e fui dormir.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora