Anastásia é uma jovem, linda, inteligente.
Seu melhor amigo é, Elliot Grey, que tem um irmão, Christian, quem ela detesta. Mas que, no final, acaba por se apaixonar, por ele.
A história é baseada num história verídica. Plágio é Crime.
A aula foi muito chata e cansativa, mesmo que tivesse sido Geografia, a minha matéria preferida. No intervalo, Elliot me abandonou, ficando o tempo todo com Katherine, enquanto eu fiquei com Alan.
O resto das aulas até que foram interessantes e divertidas. Mas, quando o sino tocou, meu coração pulou de alegria. Saí da sala, fui até ao meu armário, e guardei alguns livros. Alan chegou chegou ao meu lado, quando eu fechei a porta do mesmo.
- Oi. - diz, me beijando.
- Olá.
- Sabe quem está estudando comigo e com Alex?
- Não. Quem é?
- Leila.
Faço uma careta.
- Ela até é boa gente e simpática.
Sério, Alan?
- Ok.
- Vamos embora. - disse me pegando pela mão. Eu apenas concordo com a cabeça e o sigo.
O caminho, da escola até à minha casa, foi feito em silêncio. Quando ele parou o carro, ele se inclinou para mais perto de mim.
- Tchau, amor. - ele tenta me beijar, mas eu viro o rosto e saio do carro, dando apenas um "Tchau".
Entro em casa, e subo logo para o meu quarto, onde tomo um banho e visto uma roupa para sair.
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Desço as escadas, e quando estou para abrir a porta, ar mesma é aberta por minha mãe, que me olha, de cima a baixo.
- Onde você vai?
- Vou até à casa de Elliot.
- Alan vai?
- Ele é meu namorado, não meu dono. Não precisa de ir à todos os sítios que eu vou.
Respondi e sai fora de casa. Talvez eu tenha um feitio horrível, mas eu sou como o meu pai, nesse aspeto sou igual a ele, mas há quem goste, e não se queixe.
Peguei meu celular e coloquei meus cones de ouvido e fui caminhando para a casa de Elliot, que ficava ligeiramente perto da minha. Depois de quase vinte minutos, parei à frente da casa do meu melhor amigo e toquei a campainha.
Para a minha infelicidade, quem abriu a porta foi Christian.
- Cadê Elliot?
- Foi ao mercado com a minha mãe.
- E Leila e sua tia?
- Foram ver uma casa para elas.
- Ok. Então eu volto depois. Não quero ficar sozinha com você.
Me viro para sair, mas ele não me deixa, agarrando meu pulso.
- Não vá. Mesmo que seja difícil resistir aos meus encantos, você pode ficar. Não tarda Elliot estará aí. Vamos ver um filme.
- Eu aceito, mas você fica num sofá e eu noutro.
- Podíamos assistir no meu quarto...
- Nem pense!
O desgraçado ri. Entro na casa é sigo para a sala, pegando o controle e ligando a TV, e só então é que me sento no sofá, à procura da Netflix.
- Que filme quer assistir? - pergunto.
- Escolha você.
- Velozes e furiosos!
- Ah não. Esse não.
- Esse sim. Agora, levanta a bunda é vai fazer pipocas.
Procurei o primeiro filme e coloquei tudo pronto para, assim que ele chegar com as pipocas, só carregar no play e assistir.
Mas, como ele demorou tanto tempo, eu acabei por fechar os olhos, de tão cansada que estava. Acordei com Chris me sacudindo e me chamando.
Vou até à cozinha beber um pouco de água e volto para a sala, onde começamos a assistir o filme.
- Eu não gostei do filme.
- Quem é que não gosta de Velozes e furiosos?
- Eu por exemplo.
- Não. Agora sério. Uma pessoa verdadeira.
Ele me olha, de boca aberta.
- Você sempre foi má comigo, mas agora vejo que está pior.
- Esta sou eu de verdade.
- Eu sei. Só que... sei lá, você podia ser mais simpática, com as pessoas que gostam de você.
- E você por acaso, gosta de mim?
Ele demora a responder.
- Eu gosto. - admite. - Mas você não sente o mesmo por mim. O que é uma pena, dávamos um ótimo casal.
Quando vou para lhe responder, a porta é aberta e por ela passa as duas insuportáveis, Suzana e Leila.
- Ótimo. - resmungo baixinho, mas acho que Christian ouve, já que ri, olhando para mim.
- Ana! Não sabia que vinha até aqui. - diz a enjoada de Leila.
- Eatava esperando por Elliot, mas preciso de ir para casa, acabar um trabalho.
Falo, me levantando e pegar nas minhas coisas.
- Já agora. Vocês, Christian e Leila, querem sair hoje à noite? Elliot vai com Kate e eu com Alan.
- Claro. - responde a enjoada. Dou um sorriso falso.
- Ótimo. Agora preciso de ir. Tchau.
- Espera, eu te levo. - Chris diz, já de pé.
- Não precisa.
Eu já nem digo mais nada. A sua cara é de pura tristeza.
- Ok, eu aceito.
Ele sorri.
Sei que ele não iria se sentir bem por estar sozinho em casa com a tia e a prima.
Saímos os dois de casa.
- Não fale nada. Apenas ande.
Depois de uns minutos, chegamos na minha casa.
- Então... até à noite.
- Tchau, Aninhas. - Chris diz me dando um beijo na cara, que não foi bem na cara e sim na minha boca.
Fico sem reação, mas sorrio. Ele sai do meu campo de visão e eu corro para dentro de casa.
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Eu traí Alan!
Não foi por querer, foi mesmo sem querer, pelo menos, da minha parte. Se há coisa que não tolero, é a traição.
