Capítulo 37

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Anastásia Steele

Passei o resto do dia a pensar. Mas não me ocorria o sentido que tinha de eu ir com o meu pai.

Mas então, pensei melhor. Mas, desta vez, pensei pela minha mãe.

Ela trabalha demasiado e nem tempo para curtir a vida tem. Se eu fosse viver com o meu pai, ela teria mais tempo e, quem sabe, não conhece alguém...

Já Christian irá para a faculdade. Sim, eu sei que Christian passou, ele é bom aluno. Na faculdade, o seu tempo vai ser limitado, e ele também não vai querer distrações.

Apesar de ele ser o meu ar, o que soua meio gay, eu não me quero separar dele. Sinto saudades das nossas brigas, mas não mudo por nada o Christian que ele é comigo, agora.

Elliot eu não vou falar mais, por isso, não me fazia impressão. Alan, bem, desse eu quero distância.

Me levanto da cama, cansada, sem motivação. Faço a minha rotina de sempre.

Enquanto me maquiava, comecei a pensar sobre a possibilidade de ligar ao meu pai, e lhe perguntar sobre o que tinha que se fazer, para eu sair de Itália.

Olho para o Robin e decido não o usar hoje. Sei que pode vir a correr mal, mas eu me sinto mal, me sinto estranha, usando ele.

Desço as escadas bem devagar e, quando chego à cozinha, minha mãe está ao telefone, com uma torrada na boca, enquanto aponta qualqier coisa num bloco de notas.

Mas, assim que me nota, desliga a chamada, sem ao menos de despedir.

- Cadê o Robin?

- Deixei ele a descansar. - digo me servindo de uma torrada.

- Se você passar mal, eu não re vou levar no hospital! - diz ironicamente.

- Preciso que me leve num lugar, depois das aulas. - digo bebendo um pouco do meu café.

- Ok. Aonde?

- Depois você vai ver. Agora vamos. Antes que me atrase para a escola.

Durante o caminho, minha mãe vai me perguntando onde eu precisava de ir, pois não lhe ocorria mais ninguém, a não ser o Elliot.

Sim, minha mãe institui que era Elliot quem eu iria visitar.

Quando chegámos à escola, ela se vira para mim.

- Eu não te obrigo a fazer mais as tarefas de casa, se você me disser, onde quer ir.

- Não vou dizer mãe.

- Eu sou sua mãe. Você é menor, tenho que tratar voto na matéria.

Reviro os olhos e segredo-lhe ao ouvido.

- Sério? Pensei mesmo que fosse o Elliot.

- Claro, ne.

- Você tem a certeza que fica bem, sem o Robin?

Minha mãe insistiu que eu o trouxesse, caso me sentisse mal, durante o trajeto, mas eu me sinto bem, agora.

- Certeza não tenho, mas agora estou bem. 

Entro na escola, sendo já alvo de vários olhares. Com certeza, achando estranho, eu não andar com o Robin.

Mas, ainda bem que fala apenas uma semana, para sair deste inferno.

Quando estou para entrar na minha sala, a voz de uma vaca, me faz virar.

- Parede que alguém andou a fingir este tempo todo. - diz Leila, rindo. - Tudo isso para pegar o Chris? Não consegue pegar ninguém, sem precisar de mentir? Sabia que, ninguém iria te querer, se você não fizesse o seu drama?!

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora