Capítulo 11

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Anastásia Steele

Eu não consegui dormir. Comecei então a me lembrar da minha infância, especialmente dos momentos em que Elliot e, eventualmente, Christian, estavam.

Flashback on

Eu e Lelliot, como eu lhe chamo muitas das vezes, estamos na praia. Naquele ano, calhou eu ir de férias coma família dele.

Eu estava a morar definitivamente em Itália.

Elliot nunca foi gordinho, sempre foi magricela e nerd, com uns óculos redondos e cheios de graduação.

Os pais deles alugaram dois quartos. Um deles para eles e o outro para nós, eu, Elliot e Christian.

A praia era quente, linda.

Eu tinha levado o meu diário. Ele ia para qualquer lado que eu fosse também. Ele não tinha nada de mais, mas era meu. Apenas meu.

No dia seguinte, pois tínhamos chegado à noite, nós os três aproveitamos bem a praia. Brincando, brigando.

No último dia, eh entrei no quarto e ele estava vazio. Decidi ir escrever no meu diário. Mas, ele não eatava como eu o tinha deixado.

Ele estava todo revirado, pintado.

E claro, idiota como eu era na altura, meti as culpas para cima de Elliot, pois ele sabia da existência do diário. Pensava eu.

Irritada, peguei no diário e o lancei para o mar e fiquei sem falar com Elliot durante três semanas.

Eu era mesmo idiota.

Esse foi o máximo de dias que ficamos sem nos falar, pois Christian acabou por confessar que tinha sido ele a fazer a merda.

Então foi que eu passei a odiar mais. Fiquei, no máximo, 10 meses sem falar, olhar, para ele. Ok, talvez olhando tenha olhado, mas falado, só o básico apenas.

Eu culpe Elliot por um coisa que o babaca do seu irmão fez. Elliot gostava de fazer essas partidas a mim, por isso é que eu pensava que era ele.

Sempre brigavamos, mas uma hora depois, estávamos a falar, como se nada tivesse acontecido.

Flashback off

Já estamos quase a meio da história e vocês nem sabem como eu sou fisicamente. Nem o resto dos personagens.

Não sou loira, não tenho olhos verdes.

Sou morena, com os olhos azuis. Raro de se ver?! Na verdade não. Eu era loira e de olhos azuis, como 70% da população francesa, família do lado do meu pai. Mas acontece que eu me sentia excluída e diferente por ser a única loira, verdadeira, devo de realçar, da escola.

Então, quando vim para cá morar, eu decidi pintar meus cabelos, como uma típica italiana. Os olhos, como.nao se pode mudar, olhem, tive que ficar assim.

Apesar de ter nascido aqui e ter nacionalidade italiana, meu pai é francês.

Christian é moreno também, com os olhos meios acinzentados.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora