Capítulo 26

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Anastásia Steele

Hoje é o dia da minha viagem. Irá ser a primeira vez que vou viajar sem a minha mãe. Eu estou feliz, mas ao mesmo tempo ansiosa.

Acordei cedo, porque tinha que arrumar a minha mala, já que não tive oportunidade de o fazer ontem. Depois de estar tudo pronto, desci para tomar o café da manhã com minha mãe.

Eu e os meus amigos decidimos nos encontrar no aeroporto 

- Olha só quem vai viagem, sem a mãe! - digo, entrando na cozinha.

- Se você disser mais alguma palavra sobre a viagem, eu cancelo tudo. - ela diz e eu ruim

- Eu sei que você irá sentir saudades. - a abraço.

Como as panquecas que minha mãe me fez e viu até ao quarto buscar as minhas coisas.

- Anda, Ana. Você não quer chegar atrasada, pois não?

Antes de sair, verifiquei se tinha tudo que iria precisar.

❤❤

Quando chegamos ao aeroporto, avistei logo Christian, ao lado do casal maravilha, Elliot e Kate. Peguei nas minhas coisas, me despedi de minha mãe, que, com muito custo me deixou ir embora e corri para os abraçar. Mas, cometi um erro. Em vez de abraçar primeiro Elliot, como sempre fazia, abracei Christian.

- Ei! - disse ele em sinal de protesto. - O primeiro abraço sempre era meu. - olha com cara de bravo para Christian.

- Parece que não é mais. - digo sorrindo e pouco um olho para ele.

Christian sorri ao me ouvir dizer isso.

Minha mãe, que tinha vindo atrás de mim, para conferir se eu ficaria bem, se aproxima de nós.

- Hora da foto. Digam "BANANA".

Depois de muitos flash e sorrisos, minha boca já começava a doer. Nosso voo é chamada e minha mãe começa a chorar e a implorar para eu não ir. E, que se eu não atendesse o telefone quando ela ligasse que apanhava o primeiro voo, para ir ver como eu estava. Me despedi dela, mais uma vez e fui despachar a minha mala, que não era assim tão grande, mas era maior do que o normal, para levar ao nosso "lado".

Entramos dentro do avião. Christian, Elliot e Katherine ficaram os três juntos numa fileira e eu me sentei num banco de trás, atrás do banco de Elliot, que era do lado da janela.

Ao meu lado havia um garotinha com.uns 7 anos, e ao seu lado, uma senhora que dormia.

Quando o avião descolou, eu estremeci. Odeio lugares altos, não é bem vertigens, mas se eu os poder evitar, evito.

- Quer ver uma coisa legal? - o garotinho me pergunta, quando eu fecho os olhos com força. Confirmo com a cabeça. - Olha. - ele estica a perna e chuta no banco de Christian. Ele estava sentado a frente do garotinho.

- Ai! - reclama, olhando para trás e fuzilando o garoto com os olhos. Mesmo ele percebendo que Christian o está olhando, não para de chutar. - Oh pestinha, você quer parar?

- Não. - diz mostrando a língua, me fazendo rir.

- Garoto sem educação. Filho da...

- Christian! Olha a língua. - o repreendo.

- Foi ele que começou.

- Ele é uma criança. - falo.

- Idiota. - diz Christian olhando para o garoto.

- Meu nome é Peter. E idiota é você.

- Que seja. - Chrostjan diz se virando para a frente.

- Seu namorado é um idiota. - diz Peter me olhando.

- Quem? O Christian? Ele não é meu namorado.

- Azar o dele. - diz bocejando.

Depois de algum tempo calado, olho para o garoto e ele está dormindo.

- Dormiu? - Christian pergunta, se virando para trás.

- Sim.

- Estava a ver que nunca mais!

- Ele é apenas uma criança.

- Ele até é muito esperto, tenho que admitir. - diz me olhando.

- Porquê?

- Ele disse que eu sou o seu namorado. Ele sabe certas coisas. Deve de prever o futuro.

Quando lhe vou para responder, ele já está sentado no seu banco.

Será que Christian gosta realmente de mim?! Já vi ele a brincar com tantas garotas que me custa acreditar 100% no que ele diz.

Eu não quero confiar e depois sair de coração partido. Posso parecer fria às vezes, mas tenho um coração de ouro, que não merece ser magoado. Na verdade, ninguém merece.

Pensar em Christian me deixa confusa. Não posso negar que não sinto nada por ele, pois estaria a mentir. Mas tenho medo de me entregar por completo e ele ser um completo babaca, como é com a maioria das garotas.

Algumas até tiveram que mudar de cidade, pois não conseguiam olhar para a cara dele, de tão humilhadas que foram, ou por ele as rejeitar, quando elas lhe pedem para terem uma segunda noite.

Eu não estou preparada para ter o coração partido.

E, para eu ter ele, terei que ultrapassar algumas barreiras. Barreiras essas, que são altas, para eu conseguir passar

Amar é se auto-destruir, ser amado é ser destruído.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora