Capítulo 39

1K 123 5
                                    

Anastásia Steele

Ele se assusta, com a minha entrada.

- Nada. - responde engolindo a seco. - Eu achei que você precisasse de alguma coisa. Você me ligou...

- Foi sem querer. - digo apertando a blusa contra ao meu corpo.

- Estava ampliando a minha foto de perfil no WhatsApp, porque estava com saudades minhas? - pergunta, em modo de gozo.

- Não. - digo tentando parecer firme. - Ta, eu estava.

Um sorriso largo se forma nos seus lábios, me deixando, literalmente, sem ar. Ele abre a boca para falar, mas não sai nada.

- Pois. - diz, segundos depois. - Bem, eu vou indo. - se levanta da minha cama.

- Ah, ok. - digo triste.

Merda, eu não quero demonstrar isso.

Aff, porque é que eu o amo tanto?

Ele começa a andar em direção à porta, que é onde eu me encontro. Desvio um pouco e, antes de ele sair do meu quarto o chamo.

- Christian, você não quer assistir um filme, comigo?

Mas que raio, Anastásia!

Ele se vira, com aquele maldito sorriso.

- Claro, Aninhas. - começa a andar na minha direção.

Ele se chega perto o suficiente para me beijar, mas não me beija, apenas fala.

- Vou pedir pizza e fszer um suco de laranja. Enquanto isso, você pode tomar um banho, para relaxar.

- Como posso ter a certeza que voce não me vai espionar, enquanto eu estiver no banho?!

- Entao não tome. Fiquei fedida mesmo.

- Ei! Eu não estou fedida.

- Estou brincando, meu bem. - ele fica constrangido ao me chamar assim. - Bem, eu vou indo.

- Ta. - ele sai do quarto.

A dúvida cruel de se nós ainda somos namorados me assombra, enquanto a água quente cai pelo meu corpo. Zeria demasiado estranho eu lhe perguntar isso?

Claro que seria.

Termino meu banho, me enrolou na toalha e percebo que deixei minha roupa em cima da cama.

Abro a porta do banheiro, olho para a direção da porta e não há sinal de Christian.

Saio do banheiro, sempre olhando para a porta, ate que me esbarro em alguém.

- Merda! - digo batendo com a bunda no chão.

- Aninhas, você precisa de ver por onde anda. - diz rindo.

- Você é que está parado no meio do meu quarto.

- Entao, agora a culpa e minha?

- Sim. - faço cara de emburrada.

- Vem, eu te ajudo. - ele me estende a sua mão.

Seguro nela, e ele me puxa. Seguro a toalha contra ao meu corpo. Christian não trava e acaba por cair e eu caio por cima dele. Nossos rostos ficam bem próximos.

- Dá para ficar, assim, para sempre?

- Não! Eu preciso de me alimentar.

Ele movimenta o quadril para cima, fazendo eu notar na sua pequena ereção. Reviro os olhos.

Você é a minha perdição (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora