D E S C U L P E - M E

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NARRANDO: Thiago

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NARRANDO: Thiago

A morte é doce... Você está ali, sorrindo, pensando em um futuro que talvez nunca vai ser concretizado. A morte é uma amiga falsa, que zomba... É como perder tudo, sentindo-se imponente. Ela é um monstro que te persegue todo tempo, esperando que em algum momento você desafie...

Acordei ainda sonolento, não tinha muita certeza do que via, tudo estava embasado. Não só minha visão, mas tudo. Era como se estivesse com uma enxaqueca milenar, se isso existir é claro. O quarto estava vazio, não havia ninguém. O silêncio era meu amigo, meu companheiro.

Uma mulher entrou no quarto, mas não conseguia ver seu rosto, parecia estar distante. Levantei meu braço, tentei alcança-la até que, tudo voltou a ser frio e escuro...

NARRANDO: Lara

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NARRANDO: Lara

Empurrei a porta e corri desesperadamente sobre o corredor do hospital. Tinha que vê-lo, abraça-lo, saber se estava bem.
Havia uma mulher no balcão, olhava para o computador quando abordei-à.  Ela informou que ele havia sido levado para sala cirúrgica com uma fratura na costela... Implorei para vê-lo, mas não podia fazer nada a não ser esperar.

Logo meu pai e Rodrigo chegaram ao hospital...

— O que aconteceu? — disse Rodrigo me abraçando. — Você está bem? Como ele está?

— Eu não sei. — disse chorosa — Eles não deixaram eu entrar. Só disseram que ele estava passando por uma cirúrgia. Uma fratura na costela.

— Puta merda! — levou a mão sobre a cabeça. — Você já falou com seu  pai?

— Ainda não. Eu não sei se ele sabe de alguma coisa ainda. Na verdade, não estamos nos falando, eu sai de casa.

— Como assim?

— Meu pai vendeu Isabelle para os pais adotivos dela. Eles não podia ter filhos.

— O que? Que filho da puta! Como pode fazer isso? — Esbravejou!

— Meu irmão está lá agora por culpa minha. — Chorei — Eu sempre estrago tudo. Eu sempre provoco as coisas. O que eu fiz?! — abracei Rodrigo.

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