Ainda amo você

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“Ele é um gênio para a fazer se sentir como se agisse em seu interesse, quando tudo gira em torno dele.” — Dinastia

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Amanhã seria meu casamento e até que estou nervosa. Muito nervosa.

- Amor, se eu desmaiar quero que me segure. - digo me olhando no espelho.

- Você não vai desmaiar Beatriz, para de ser doida. - diz e se levanta ficando atrás de mim. - sua barriga tá um pouco enorme pra quem tá com somente cinco meses. - ele alisa minha barriga e na mesma hora a bebê se mexe.

- Por que ela só chuta com você? - pergunto fazendo biquinho.

- Porque ela sabe que é a garotinha do papai. - responde e volta a alisar minha barriga novamente. Olho através do espelho e vejo um sorriso bobo brotar nos lábios de Nicolas. - Eu amo tanto vocês duas.

- Também te amamos seu bobo. - viro-me pra ele e o beijo.

E minha noite se resumiu em Nicolas falando com Lua, Luna ou Violetta. E ainda queria me obrigar a comer legumes.

Pela manhã Nicolas voltou para sua casa e só voltariamos a nos ver pela noite na cerimônia. Denise pediu inúmeras vezes para eu me acalmar e manter os nervos normais.

- Se acalma amiga, se não eu vou da a luz aqui mesmo. - diz estressada.

- Se acalmem as duas. Querem me deixar louca? - Fernanda fala. - a maquiadora vai chegar daqui a trinta minutos, da tempo de sobra. E você. - aponta para Denise. - Fique calma.

Fernanda ultimamente era a mãezona entre nós três, Denise estava impaciente e eu prefiro acreditar que seja os hormônios da gravidez. Ela ficava de um lado para o outro e teve um momento que a mesma fez uma careta.

- Denise o que foi? - pergunto.

- Tem algo errado. - fala.

- Como assim? - pergunto novamente. - acha que o bebê vai nascer?

- Não sei. - passa a mão sobre a barriga. - tô sentindo umas cólicas muito fortes. - Ela se senta. - Cláudio, você não pode nascer amanhã? Hoje sua mãe vai casar. - fala com sua barriga.

- Não acha melhor irmos pro hospital? - Fernada pergunta. - o casamento pode esperar.

- Não. - Ela se levanta e no mesmo instante sua bolsa estoura - AII MEU JESUS. - Grita.

- AI MEU DEUS - Fernanda e eu gritamos.

- Sem pânico. Liga pra minha mãe. - Denise se contorce de dor.

Fernanda procura o celular assustada.

- Bea, me escuta. - Denise coloca as duas mãos nas costas. - Não quero que cancele seu casamento por minha culpa. - diz.

- Não amiga. - pego em um dos seus braços. - Nicolas vai entender. E o casamento era pra ser em dupla, lembra?

- Não bea. - geme de dor. - quero se case, você já adiou o casamento demais. - apenas  concordo e a ajudo a caminhar até fora de casa.

- Tudo bem sua louca. Irei continuar com o casamento. - digo.

- Eu posso me casar depois. - Ela diz e geme novamente de dor. - Não quero que ligue para ninguém além da minha mãe.

- E o seu noivo? Daniel tem o direito de saber Denise. - falo e vejo minha amiga sorrir igual uma idiota. - ele é o pai da criança.

- Quero fazer uma surpresa. Minha mãe já sabe dos meus planos. - geme novamente. - Que demora é essa? Jaja a criança nasce aqui mesmo. - choraminga.

Não faço idéia de quantos minutos se passaram, a mãe de Denise Tia Gina, estacionou o carro e veio feito louca até nós.

- Desculpe, o trânsito está um cu. - pega na mão de Denise e a coloca dentro do carro.

- Vamos logo mãe.

- Boa sorte amiga, me liga depois com fotos e tudo do Cláudio.

- Pode deixar. - Denise responde fazendo as inúmeras caretas de dor.

Fernanda apareceu e me puxou para entramos e nos arrumamos para o casamento. Não sei se seria uma boa ideia continuar sem minha melhor amiga, porém ela pediu para continuar. E ela tem toda razão, esse casamento estar demorando demais pra acontecer.

Havia pessoas pela casa toda e ninguém notou quando Denise saiu para ter o meu sobrinho.

Enquanto a maquiadora preparava minha pele, pensei em tudo que veio acontecer comigo e Nicolas nesses dois anos. Já brigamos, nos separamos e voltamos de novo. E agora estou aqui, grávida e me arrumando para o grande dia.
Queria esperar nossa filha nascer para nos casarmos, casar com esse enorme barrigão não estava nos meus planos.

Mamãe apareceu e me olhou através do espelho.

- você está linda meu amor. - Ela elogia.

- Obrigada mãe. - respondo. - Cadê o Clystoff? ele que vai me levar até o altar.

- No quarto dele. - Ela deposita um rápido beijo em minha bochecha. - Não se preocupe, tudo vai ocorrer bem.

Depois que a maquiagem ficou pronta, levantei-me devagar e admirei o belo trabalho da maquiadora. Agradeço e Fernanda chega com o magnífico vestido.

Mas derrepente uma sensação ruim me atingiu, senti meu coração acelerar.

Beatriz, isso é coisa da sua cabeça. Hoje devia ser o dia mais feliz da sua vida.

- O que foi bea? - Fernanda pergunta.

- Nada. - afasto os pensamentos ruins. Hoje não era dia de tristeza. E muito menos em ficar pensando em besteiras da minha cabeça.

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Mais tarde vou fz duas enquetes no meu insta, relacionado ao final da história.

EU.GABX