15. Equilíbrio

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Em algum lugar da antiga América

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Em algum lugar da antiga América...

_ Lady Dalva, a senhorita está bem? Parece muito pensativa... – diz uma garota suja de borralhos.

_ Você é observadora minha querida, pois bem, pareço pensativa pois faço exatamente como você. Estou a observar o céu. – diz Dalva.

_ Observar o céu? Mas você é o próprio universo, como pode observar a si mesma? – pergunta a garota.

_ Às vezes me esqueço do quanto você ainda é pequena, é uma das poucas em quem confio nesta terra... – diz Dalva, colocando uma das mãos na frente da boca contendo seus risos.

_ Fico feliz, senhorita! Sabe, os seus poderes são os mais bonitos para mim! – diz a garota.

_ Os mais bonitos? Sabe, eu nunca fui uma pessoa que se deixa dominar pelo próprio medo, mas desde que dominei meus poderes, temo o futuro mais do que qualquer coisa. E olha que eu nem mesmo o verei... – Diz Dalva.

_ Como poderes tão lindos podem te causar tanto medo? Eu não entendo... – diz a garota.

_ Minha pequena, quando eu observo o céu a noite, eu não observo a mim mesma, mas a imensidão do meu próprio poder, ao qual eu sou ligada e aprendi a controlar. As estrelas que vejo brilhar no alto já viram bem mais do que eu, e elas que tanto sabem, me contam coisas, coisas que podem acontecer... e isso me consome. Um dia espero ser como elas, uma simples estrela que observa tudo que sua luz toca. Mas enquanto isso não acontece, eu temo pelos meus irmãos. – diz Dalva demonstrando seu poder criando uma pequena estrela e levitando alguns objetos à sua volta.

_ Mas senhorita, para mim você já brilha tanto ou mais que as estrelinhas do céu! Por que você não pode ser uma delas, o que te segura aqui em baixo, na terra? – pergunta a garotinha, deixando Dalva pensativa

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_ Mas senhorita, para mim você já brilha tanto ou mais que as estrelinhas do céu! Por que você não pode ser uma delas, o que te segura aqui em baixo, na terra? – pergunta a garotinha, deixando Dalva pensativa.

_ O que me segura? O que será que ainda me segura aqui? Será que algo ainda me prende aqui onde estou? Ou posso finalmente brilhar no céu? – Sussurra Dalva, enquanto pensa consigo mesma.

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