30. Ascensão

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Há muito tempo, a magia proveniente das individualidades ampliou o horizonte dos químicos e ressuscitou uma antiga ciência, a alquimia

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Há muito tempo, a magia proveniente das individualidades ampliou o horizonte dos químicos e ressuscitou uma antiga ciência, a alquimia. Buscando ter pleno conhecimento da energia vital presente em todos os seres, um grupo de estudiosos de várias nações se reuniu em Lúnia para fundar o primeiro esquadrão de alquimistas, que utilizaria os indícios dos primeiros e maiores dominantes dessa energia para desenvolver teorias sobre a evolução humana.

A altíssima vigilância nas três relíquias da irmandade ancestral limitou a pesquisa dos alquimistas e os obrigou a redirecionar os estudos para o legado que ninguém poderia guardar ou vigiar, os guardiões de Elementor. Após anos de muita pesquisa e avanço científico, os alquimistas chegaram à conclusão de que o poder lendário do irmão ancestral Elias de manipular os elementos havia se dissipado pelos países elementais e organizados em cinco diferentes raças: as sereias, os anões, as harpias, os faunos da montanha e os dracônicos.

A Irmandade Ancestral não sofreu mutações físicas em seu corpo por controlar energia vital. O tempo de uma vida humana é insuficiente para manifestar na espécie características que são fruto de adaptações genéticas. Mas o curso dos séculos deu tempo suficiente à humanidade para se adaptar a esses dons. E assim foi em todos os outros continentes, gerando várias outras raças.

Após essa descoberta, a ambição dos alquimistas instigou muitos deles a querer trazer de volta esse poder, unindo as individualidades elementais novamente em uma única pessoa, através da hereditariedade. Eles descobriram que haviam pessoas sortudas que herdavam individualidades de ambos os pais e chamaram essas pessoas de 'mestiças'.

Assim sendo, estudaram a porcentagem de chance que uma relação sexual normal tinha de gerar um mestiço e conseguiram, após vários testes, manipular esses números. Temendo o curso que tudo estava tomando, vários cientistas abandonaram o projeto e o primeiro grupo de alquimistas diminuiu consideravelmente em número de integrantes.

Os alquimistas restantes, movidos por sua ânsia em saber, compreender e manipular todas as coisas, capturaram dois mestiços com individualidades elementais diferentes e os obrigaram à relacionar-se e obtiveram com isso, o resultado que tanto queriam, uma criança que possuía em si quatro das cinco individualidades elementais do continente tão estimado por Elias.

Essa descoberta científica seria lembrada em todos os livros e documentos, e os nomes daqueles que trabalharam nela se tornariam heróis em todos os continentes. Mas para os alquimistas, isso não era suficiente, eles queriam mais, eles queriam um poder ainda maior, um poder tão grande quanto o da irmandade ancestral. E sedentos por isso, infundiram na criança recém-nascida uma certa quantidade de sangue compatível com a individualidade elemental que estava faltando.

Utilizaram conclamação em uma ligação nínfica para aumentar consideravelmente sua compatibilidade e poder, e transferiram para a criança a individualidade que ela ainda não tinha. Agora ela possuía em si, aquilo que Elias tinha. Tudo o que os alquimistas precisavam fazer era aperfeiçoar as habilidades daquela frágil menina para que ela alcançasse um dia o nível de poder lendário de um irmão ancestral.

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