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18 - LGBT não é uma escolha errada!

[28 de Janeiro de 2020]

Vários dias se passaram, Taehyung vai acordar à mesa novamente. Ele estava estudando para os vestibulares que seu pai Heeji se inscreveu. Senhor Kim estava falando sobre o vestibular, mas os dois mal se encontraram desde que Tae voltou.

Isso não é a novidade pro Tae, mas ele só queria um abraço de família e isso é pedir demais? 

Como ele viu que tinha várias ligações perdidas, ele bloqueou o número maldito, mas toda noite ele sente falta dos cigarros que respiram na boca, dos cheiros naturais de cabelos pretos, das tatuagens, do músculo, e ele sempre olhava para a foto que eles tiraram fotos juntos no estúdio de tatuagem.

Tae dirigiu ao banheiro sentindo-se como um zumbi, ignorando o celular que continuava vibrando no telefone celular e suspirou profundamente quando percebeu que tinha olheiras profundas sob os olhos e os cabelos loiros estavam muito mal lavados. Estes últimos dias foram muito estressantes para ele, porque ele não podia nem fazer uma pausa ou a criada encherá o saco que Heeji mandou. 

A única pausa que ele teve foi quando Jung Hoseok (que voltou para a Coréia em alguns dias) visitou sua casa e os dois conversaram o dia todo, mas infelizmente seu melhor amigo também está muito ocupado, quando se inscreveu para o vestibular em Dança e Música. O máximo que ele pode fazer é mexer no celular em dez minutos. 

Todas as horas em que estudava administração, só percebia que sua vida é muito inútil e, às vezes, ele desejava ter a vida de Hoseok, que sempre tinha liberdade com suas escolhas, seu próprio ser e até seus namorados.

Kim fez as suas higienes e desligou o seu celular com totalmente zero de paciência então foi para a cozinha, se encontrando com a Kim Chin-Sun se cantarolava enquanto tentava cozinhar alguma coisa. Isso foi bem estranho para ele, pois raramente a mãe cozinhava. 

 — Mãe? — Ele ergueu as sobrancelhas e a mulher se virou sorrindo, mostrando o incrível prato salgado coreano.

— Estou tentando fazer um presente que o bebê Jin possa gostar na festa de noivado.—Seus olhos brilhavam e o coração de Taey afundou. A mãe dele será assim se ela souber que ele é gay, que ele não deseja seguir os passos de seu pai? — Por falar nisso, seu pai pediu que você vá ao shopping para encontrá-lo, para que vocês dois possam comprar um presente para Jennie. — Ela disse, entregando a chave do carro e Kim apenas sorriu tristemente, assentindo. Nem sua mãe vai perceber que seu filho não está feliz com tudo isso?

Porque sua família está super preocupada com a festa, o casamento de Kim Seokjin, que era apenas um grande amigo do que se importar com seu próprio parente. Sim, pode ser inexistente.

Taehyung tentou se apressar, porque ele não era legal o suficiente para ser repreendido por seu pai por causa do atraso, então ele vestiu sua calça social com uma camiseta com mangas compridas que era maior que o normal e foi ao shopping onde pai conversava com segurança no shopping. Sim, sua família é super conhecida por causa da grande empresa que cuida da energia.

— Que roupa é essa? —Heeji disse com tanto desgosto olhando as roupas e Tae engoliu. — Enfim, vamos lá. Do que Jennie gosta? — Ele perguntou abrindo a carteira e entregar o cartão ao filho para escolher o presente. 

Eu não sei se teve sorte ou não, pois ele reconheceu o cabelo ruivo na fila da praça de alimentação e Taehyung acenou um sorriso para chamar atenção. Quando ele se virou, ele surpreendeu Tae, enquanto Yoongi estava abraçando sua cintura.

— Yoongi? — Ele perguntou quando os abordou com um pai que estava analisando a aparência de Min Yoongi. Taehyung estava irritado, com medo dele de proibir a amizade, pois Suga tem tatuagens nas sobrancelhas, vários piercings e Heeji é conhecido como juiz de aparências. Pela expressão em seu rosto, ele ficou com nojo quando Min veio sorrir com um sorriso apaixonado por Jung.