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Os raios de sol entravam pela vidraça do quarto. Tateei a minha única mão pela a cama mas tudo o que eu encontrei foi um enorme vazio.

Finalmente, após perceber que estava sozinha, abri os olhos. Levi não estava em canto algum do quarto.

Maravilha, acordei sozinha.

Fui para o banheiro para poder me limpar e depois de ter feito, fui para o escritório do Capitão.

Bati duas vezes na porta e ouvi um "diga seu nome e seus negócios".

Ignorei a pergunta e bati duas vezes na porta de novo.

Dessa vez, Levi gritou um impaciente "porra, fala logo quem é?!".

- O garfo e a colher!

A porta foi destrancada e quando o homem a minha frente me viu, me puxou para dentro da sala e fechou a porta com brutalidade.

- O que caralhos você pensa que tá fazendo?

- Respirando? Contrações involuntárias? Olhando pra você? Te provocando?

- Jin, eu não tenho tempo para brincadeiras agora. Por que veio aqui?

Por mais que eu não quisesse admitir, ele estava certo. Estávamos em um momento crítico, todo o tempo que nós tínhamos nós precisávamos aproveitar bem para fazermos planos e estratégias.

- Desculpe... Eu acordei sozinha e...

- E..?

- Me senti... Abandonada. Desculpe pelas brincadeiras. Mas, já que estou aqui, posso te fazer uma massagem, hm?

- Jin, minha querida... (ele segurou a minha mão e levou até os lábios, depositou um beijinho singelo ali e olhou nos meus olhos) Desculpe ter saído tão cedo. Mas eu realmente preciso ler umas coisas e analisar outras. Infelizmente só poderei voltar pro quarto de noite. E sobre a massagem... Eu aceito de bom grado.

- Ótimo! Vai, senta. Irei dar o meu máximo, ok?

Levantei minha única mão e a olhei. Ele entendeu e apenas assentiu.

Levi sentou-se na cadeira à frente da escrivaninha e eu comecei a massagear o seu pescoço. Eu fazia movimentos lentos, porém fortes. Vez ou outra ele trombava bem de leve a cabeça para um lado. Coloquei a mão no encosto da cadeira e com muita força, a puxei um pouco para trás.

Ele nem se mexeu ou estranhou isso.

Desci a mão para o seu ombro e continuei, não fiquei mais de dois minutos ali e pus a mão sob seu bíceps. O apertei de leve e fui deslizando minha mão até a própria mão dele, que repousava em cima de uma folha.

Dessa vez, usei o pé para afastar um pouco mais a cadeira para trás. Foi com um certo esforço que consegui o que queria.

- Jin... O que está fazendo?

- Massagem, meu amor.

- Sem gracinhas, ok?

- Sim, senhor.

Quando fui tirar a minha mão que ainda estava sob a dele, empurrei acidentalmente uma caneta em direção ao chão.

- Eu pego.

Abaixei-me e, mais uma vez, empurrei a caneta para longe. Precisamente, para o espaço onde ficam as pernas quando se está em uma escrivaninha.

Engatinhei até ali e fiquei entre as pernas de Levi.

𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora