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Suponhamos que o quarto da foto de capa seja o do Levi.

Depois de termos chegado ao castelo que servia como base para a Tropa de Exploração, Levi me levou no colo até o meu quarto.

- Levi, eu irei querer o relatório de vocês dois até hoje a noite.

- Os levarei depois do jantar, Erwin. 

- Certo.

Erwin saiu da sala deixando somente eu e Levi lá.

- Tire a calça. Irei na minha sala pegar alguns remédios, linha e agulha.

- Mas-

- Se eu não fechar o seu ferimento, pode infeccionar e você pode perder a perna.

Ele saiu do quarto e eu aproveitei para tirar a peça de roupa.

Alguns poucos minutos depois, Levi entrou novamente no cômodo. Olhei para a direção contrária assim que senti as bochechas ficarem levemente mais quentes. Afinal, eu estava apenas a uma blusa social branca meio suja de lama, uma jaqueta também suja e uma calcinha branca.

Ele puxou cuidadosamente a perna que tinha o ferimento e se agachou na altura do colchão.

Seus olhos se prenderam nos meus por alguns segundos e depois voltaram a encarar o ferimento. Estava roxo ao redor e tinha sangue coagulado em alguns pontos.

Ele passou a agulha pela a minha pele e eu soltei um grunhido de dor.

Rivaille me olhou de novo, mas só durou um segundo. Demorou mais algum tempo até ele levantar e voltar com um um pano e uma garrafa de whiskey.

- O que vai fazer?

Silêncio. Ele molhou o pano com a bebida e colocou sobre a ferida, agora, fechada.

- Ai! Isso dói, sabia?!

- Sim, mas é isso ou ficar sem a perna. Agora, termina de se despir, eu vou encher o ofurô com água quente e te ajudar com o banho.

- Eu não preciso de ajuda para tomar banho, Levi.

- Se você não tomar o cuidado necessário, poderá abrir a ferida. E não se preocupe, eu não irei fazer nada, apenas te ajudar com o banho.

Sua voz era monótona, como se estivesse chateado por eu realmente ter pensado que ele poderia fazer algo. Tirei a jaqueta da Tropa e a blusa. Fui para o banheiro, onde ele já devia estar enchendo o ofurô.

Entrei apenas de sutiã e calcinha.

Ele olhou para o meu rosto e pediu para que eu entrasse.

- Jin... precisa tirar o resto para tomar banho.

Puxei o sutiã pela cabeça e antes que eu pudesse tirar a calcinha, ele disse:

- Quer ajuda? Se não conseguir abaixar eu pos-

- Não! Eu... eu...

- Jin, não irei tocar o seu corpo com outra intenção a não ser a de cuidar de você.

Assenti e ele abaixou-se, não na minha frente, mas ao meu lado. Apoiei-me no seu ombro e ele puxou o tecido. Quando chegou perto da ferida, ele deu uma puxada maior para que não encostasse no local afetado e depois terminou de passar a roupa pelas minhas pernas.

Em seguida ele levantou e me guiou até o ofurô. Me ajudou a entrar e a sentar.

- Tem algum sabão e esponja?

𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora