Miami (em pausa)

Capítulo 6

Acordei 6 horas com o barulho insuportável do meu despertador. Não sei que milagre consegui acordar no 1° alarme.

Me levantei até que bem disposta, consegui dormir bastante e tô ansiosa pra viajar. Tomei um bom banho quente pra vê se eu acordava um pouco, vesti um moletom confortável, até porque ninguém merece ficar com uma calça jeans em um ônibus durante 6 horas.

Eu queria viajar de avião mas como dona Kátia tem medo, ela preferiu ir de ônibus.

Desci as escadas para tomar café, só vou tomar um café mesmo, estou muito ansiosa para chegar lá, mal consigo comer.

K- bom dia filha, vem comer. Vamos sair daqui a pouco.

- não vou conseguir comer, tô muito ansiosa.

Falei e me sentei na cadeira.

F- acabei. - ele disse fechando o notebook.

- acabou oque pai?

F- um relatório. Você tá bem?

- tô, só não tô muito preparada pra ir.

F- mas você precisa, pelo seu futuro..

Ah esse papo de futuro de novo não.

- não começa com isso. Não tô afim de ouvir todo esse papo de novo.

Falei antes dele terminar de falar.

F- tá, eu entendo. E filha, vou sentir saudade.

- eu também vou sentir muita saudade.

Ele se levantou e me abraçou bem forte. Confesso que vou sentir muita saudade dele e de tudo.

Querendo ou não, isso vai mudar completamente a minha vida.

Terminamos aquele abraço apertado e eu tava me segurando muito pra não chorar.

Ficamos conversando por um tempo e eu fui pro quarto pegar as malas.

Peguei as malas e já estava indo em direção as escadas, quando lembrei de me despedir da Mag, infelizmente vai ser por mensagem, não ia ter como ela vim pra cá essa hora.

- oi, eu já tô indo viajar, só tô mandando essa mensagem por que é capaz de você ir em Miami só pra brigar cmg que eu não avisei. E, eu só queria dizer que eu já tô com muita saudade (mesmo você me irritando sempre). Te amo.

Mandei e desliguei o celular pra economizar bateria.
Peguei as malas novamente e desci as escadas.

K- tá tudo aqui?

- acho que sim.

F- vamos, eu levo vocês na rodoviária.

G- também vou.

Eles pegaram nossas malas e levaram pro porta malas.

Logo fomos pra rodoviária.

Chegamos lá e ficamos esperando o ônibus por alguns minutos e não demorou muito ele chegou.

K- vamos filha, tá na hora.

- tá, só vou me despedir do pai e do Gabriel.

K- vou levando as malas pro ônibus então.

Ela pegou algumas malas e foi em direção ao ônibus.

- pai, eu não tô pronta pra me mudar. Eu não quero ir e...

F- ei calma. - ele interrompeu me dando um abraço. - vai dar tudo certo, você vai ficar bem.

- mas e se eu não me adaptar lá?