Capítulo 51

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Estava na estrada e a ressaca tava pesada, avisei o Jordi que iria parar em uma farmácia pra comprar alguma coisa pra dor de cabeça.

Comprei uma cartela de uma vez e voltei pro carro.

Ma- Você não quer que eu dirija? Tá toda de ressaca aí.

- Tô bem.

Dei partida.

- Não quero que batam meu carro também.

Falei rindo e ela me deu um tapa no ombro.

Ficamos conversando sobre algumas coisas aleatórias, ela colocou música e ficamos um tempo em silêncio.

Prestei atenção na estrada e quando olhei pro lado ela dormia com a cabeça na janela, tão linda.

Sorri boba com a cena e deixei a música bem baixo.

Depois de uma hora ela acordou toda perdida.

- Acordou a bela adormecida.

Ela sorriu tímida e coçou os olhos.

Ficamos mais um tempo em silêncio.

Ma- Estamos chegando?

- Não falta muito.

Meu celular apitou, era o Jordi dizendo que ia parar que a Júlia tá com fome.

Estacionamos em uma lanchonete.

- Pode ir, tô sem fome.

Ma- Eu também.

Ela esticou as pernas no carro mesmo.

- O que vai fazer hoje?

Falei indo mais pro lado dela.

Ma- Nada, porque?

- Sei lá, a gente podia fazer algo.

Deslizei a ponta dos meus dedos por sua perna.

Ela olhou minha mão e sorriu.

Ma- No que tá pensando?

- Eu não tô querendo pensar muito.

Estiquei meu corpo pro dela e minha mão foi mais pra cima.

Ela veio mais pra mim também e iniciamos um beijo, era bem calmo e molhado, o mais excitante.

Nos separamos e continuamos a nos olhar.

Minha mão chegou na barra de seu short e apertei sua coxa ali.

- Você me deixa doidinha sabia?

Ma- Sim.

Ela disse me puxando pra outro beijo, que foi interrompido pela metade com a Júlia batendo no capô do carro.

Ju- Se comam quando a gente chegar.

Ela disse fazendo a Mariany rir.

- Que susto da porra.

Falei ligando o carro.

Dessa vez a Mariany tava mais animada, colocou música de novo e ficou cantando toda feliz, eu ficava rindo que nem boba da forma toda animada dela.

Mais um tempo e chegamos.

- Ufa.

Falei estacionando, logo saí do carro e estiquei as pernas.

Ma- Vamo lá em casa pra eu te entregar suas roupas.

- Tá.

Fomos e assim que ela ia abrir a porta o pai dela saiu

P- Já era hora.

Miami (em pausa) Onde histórias criam vida. Descubra agora