S/N ON
Ele não tirava os olhos dos meus, o que me deixou arrepiada, mas ainda nervosa. Ele se aproxima mais e cola nossas testas com a mão na parede a cada lado da minha cabeça.
— E se eu dissesse que em minhas mãos tem sangue? — Sussurra. O olho assustada, mas como a alguém igual a ele pôde fazer algo assim?
— Você está brincando né? — Ele se afasta e começa a tirar sua calça moletom cinza. Coro automaticamente.
"Que bundinha.." penso instantaneamente
— Vaza! — Saio de lá envergonhada.
Será que ele é um assassino? Psicopata? Estuprador? Meu Deus! O que foi que ele fez??? Que ansiedade, que curiosidade, mas também medo...
Minutos depois, Jungkook sai do banheiro com uma toalha na cintura e outra enxugando o cabelo e a da sua mão joga no meu rosto.
— Oh caraio! Por que jogou? Não sabe me dar na mão não?
— Vai tomar banho, babona. — Provoca.
— Babona? A.T.A — Passo pelo mesmo esbarrando em seu ombro. Entro no banheiro, me despido e tomo um banho. Alguns minutinhos depois, escuto vozes vindo da sala.
Jeon Jungkook ON
Depois de colocar uma calça moletom começo a escutar os gritos do vendedor ambulante e logo bate na minha porta. A abro...
— Iai Cabelinho? Da uma ajudinha aqui, cara. Olha tem salgadinho, paçoca, pirulito.
— Não quero nada, J-hope. Tchau!
— Ei ei ei, me dá um copo d'água, namoral. Tô quase evaporando aqui. — Reviro os olhos e vou para cozinha, encho o copo de água da pia e volto pra sala, mas me surpreendo ao ver SN só de toalha encostada na parede, enquanto J-Hope não tirava os olhos de seu corpo.
— O que você está fazendo aqui, hum? Volta pro banheiro! — Falo entre dentes e ela nega com a cabeça.
— Qual foi dessa aí, Cabelinho? Iai tudo bem? Sou J-hope, mas pode me chamar de Hope!
— Prazer, Sn — Ela se aproxima e aperta a mão dele.
— Que filé Mion... — diz J-hope.
— O que você disse? — Pergunto raivoso.
— Ei gracinha, você é tem um corpinho muito.... Gostoso — Agarro a gola de sua camisa
— Você tenha respeito com ela J-hope!
— Ué, ela é o que sua?
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O Vendedor De Jornais • JJK ° +18
Romance[CONCLUÍDA] Dezoito anos sendo rejeitada, humilhada e não tendo alguns privilégios que uma filha deveria ter. S/N aguentou esse tempo todo junto aos seus pais que a maltratavam. A mesma não tinha culpa dos mais velhos serem irresponsáveis, a ponto d...