[CONCLUÍDA]
Dezoito anos sendo rejeitada, humilhada e não tendo alguns privilégios que uma filha deveria ter. S/N aguentou esse tempo todo junto aos seus pais que a maltratavam. A mesma não tinha culpa dos mais velhos serem irresponsáveis, a ponto d...
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S/N ON
Encaro aqueles olhos escuros que me olhavam com impaciência. Qual o motivo de não querer sair? Talvez vergonha?
— P-por que n-não?
— Eu já disse, é perigoso...
— Qual o perigo? Ser pego pela polícia? Eles com certeza irão entender que foi por impulso, a fome falou mais alto e...
— CARALHO, SN. PARA DE SER TEIMOSA. E NÃO, NÃO SÃO OS POLICIAIS. — Tomo um leve susto pelo seu tom de voz e o aperto que recebo em meus ombros em seguida. Jungkook percebe meu estado e se aproxima um pouco mais trocando os toques agressivos por algo carinhoso. — São os Exo. O rapaz que matei, seu nome era Chan-yeol, fazia parte do grupo daqueles caras que vivem enchendo meu saco: Chen, Kai, Sehun... Desde então querem me ver infeliz ou morto. — Compreendo sua situação e apoio uma de minhas mãos em seu braço.
— Eles são uns idiotas. Com certeza devem fazer o mesmo que ele fez. Vai ficar tudo bem... Estou aqui contigo para te proteger! — Solta o sorriso que me deixa encantada.
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— Não aguenta andar umas horinhas e vem dizer que vai ser minha protetora?! A.T.A rsrsrsrsrsrs
— Ei! Eu não estou brincando. Jungkook, eu te devo uma, se não fosse por você ter me encontrado, me trazido para morar aqui, eu não sei o que seria de mim... — Seu sorriso vai se desfazendo aos poucos. Encara meus lábios, faço o mesmo com os seus. Íamos reservando olhares para boca e os olhos um do outro, até ele começar a se aproximar lentamente, mas o que eu esperava, a cola de nossos lábios, não foi de imediato.
— Posso te beijar? Posso sentir o sabor da sua boca que já faz um tempo que estou afim? — Isso me deixou em chamas, mas eu nunca....
— Se você me ensinar, eu deixo. Eu nunca beijei alguém antes... — Coro instantâneamente.
— Isso será um prazer, SN — Sussurra meu nome antes de nossos lábios grudarem de maneira lenta. JK estava sendo paciente e o admiro por isso. Seus lábios davam beijinhos nos meus e depois nossas bocas se encaixam. O beijo estava sendo lento e cuidadoso, sua língua pede passagem e cedo. Enfim nossas línguas se estrelaçavam como estivessem dançando, seu gosto era doce e amargo ao mesmo tempo, o que me deixava em chamas.
Suas mãos agarram firme minha cintura e me prende na parede, enquanto as minhas estavam em volta de seu pescoço, aprofundando o beijo que começava a ficar quente. Respirávamos, praticamente, um no outro, pois não tínhamos vontade de desgrudar os nossos lábios. Mas infelizmente, não somos os seres humanos que não necessitam de oxigênio.
No início nossas respirações estavam ofegantes, mas foram acalmando aos poucos.
— Você é um ótimo professor... — Consigo quebrar o silêncio que predominava.
— Não tenho certeza se você é uma ótima aluna, tenho que saber se agora aprendeu mesmo... — Põe a mão em minha nuca me puxando para mais um beijo. Desta vez, estava rápido e agressivo, estava me deixando mole... A falta de ar se faz presente rapidamente. — É v-voce é uma ótima aluna. — Rimos de seu comentário.
— O que fazemos agora? — Escuto minha barriga roncar.
— Quer ir dormir? Eu vou buscar um lanche para você.
— Jeon, você disse que é perigoso! Não se arrisque.
— Não posso te deixar com fome... Aliás você é minha protetora, certo?
— Eu vou com você!
— Não, boneca, não vai. Fica aqui, irei rapidinho.
— Promete que vai voltar...
— Prometo. — Me dá um selinho demorado e se afasta. — Não abra a porta para ninguém! — Afirmo com a cabeça e ele sai... . . .
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