S/N on
- Está bom aqui, Nam, Obrigada.
- De nada, pequena. Vou indo, se precisar de ajuda só ligar. - Aceno com a cabeça.
Finalmente consegui um apartamento. É pequeno, mas o suficiente pra mim. Acabei de colocar os últimos moves: Sofá, criado mudo e uma mesinha de centro. Tava tudo perfeito!
Durante esses meses, vivi com o Namjoon que agora o considero como irmão mais velho. Ele sempre foi generoso e paciente comigo. No trabalho ele mantém o profissionalismo, mas nada que mude minha opinião sobre ele.
Caminho pra meu quarto com o objetivo de ajeitar os últimos detalhes, mas meu telefone toca.
Ligação on
- Alô?
- Ela nasceu. Venha logo, irei te enviar o endereço. - Reconheço essa voz, Gisele...
Ligação off
A mesma desliga.
AGORA NÃO! Como uma criança vai caber nesse pequeno apartamento mixuruca comigo?
Então, é menina...
Me levanto, pego meu celular e as chaves indo para o endereço que recebi.
Chegando no hospital, entro em um quarto que a recepcionista me indicou e encontro Gisele na maca, Antônio sentado num sofá ali presente, os dois estavam com a aparência mais velha, e a bebê deitada em um pequeno berço.
- Vocês são tão bonitinhos juntos! - Falo irônica. Me aproximo da pequena toda enrolada. - Oi, sou a S/N, sua irmã mais velha, irei cuidar de você. - Pego em sua mãozinha geladinha.
- Que dia vai levá-la?
- Assim que vocês saírem daqui, mas eu preciso de um favor. - A expressão de Gisele se transforma em tédio. - Todos os dias, até ela parar de se amamentar, você deve tirar leite materno de seu peito e colocar numa mamadeira. Não tenho condições de contratar uma mãe de leite.
- Mas isso é tão doloroso...
- Quem transou e não se preveniu, foi você, então trate das consequências.
- Tá, tá! - Antônio, permanecia calado olhando o bebê.
- Como ela se chama?
- Não demos nome pra ela. - Olho de volta pra recém-nascida que dormia tranquilamente.
Dois dias depois...
Chego em casa com alguns utesílios da Laine, com a mesma no colo. Resolvi lhe dar esse nome.
Ponho tudo em cima do sofá e resolvo ligar pro Nam.
Ligação on
- Alô?
- Namjoon, preciso de sua ajuda.... Ela nasceu.
- É uma menina! Tô indo.
Ligação off
Lhe contei tudo sobre meus pais, mas não o pesadelo que me ocorreu na infância.
Minutos depois, a campainha toca e o mais alto se revela. Ponho logo o dedo indicador nos lábios, insinuando que ele não fizesse barulho, pelo fato de Laine ainda está dormindo.
- Ela é tão fofinha - Fala mechendo os lábios silenciosamente.
- Eu sei... - Faço o mesmo. Ele adentra a casa e começa a arrumar as mamadeiras, roupinhas, fraldas, e etc da bebê. Pelo menos isso, Gisele e Antônio se dedicaram a comprar. Mas quem seria o Namjoon se algo não quebrasse do nada em suas mãos?
- Ops...
- UMA MAMADEIRA, NAMJOON! - Grito silenciosamente. - Como você conseguiu quebrar uma porra de mamadeira sem deixá-la cair!!!!
- Aish, foi mal. Deixa eu continuar meu trabalho.
- Epa, pare aí! Toma ela aqui, deixa que eu arrumo. - O mesmo faz uma cara engraçada e pega Laine.
- Ela é a sua cara.
- Não acho...
Depois de arrumar tudo, Namjoon foi embora e a pequenina acorda.
- Olá, amorzinho. Dormiu bem? O titio Nam não fez tanto barulho não né? - Acaricio sua bochecha enquanto ela tentava abrir os olhinhos.
Seu semblante fofo, tornasse um de choro.
- Não chora, não chora, por favor!
- BUAAAAAABUAAAA (isso é um choro rsrsrs) - Pego rapidamente a mamadeira com leite materno dentro e lhe dou, e em instantes a mesma para de gritar.
Vejo que minha jornada vai ser difícil! Tenho que encontrar um emprego que tenha um salário mais alto.
Minutos depois, vejo sua fralda suja e logo a troco. Logo depois, a mesma dorme. A ponho na cama e coloco os travesseiros em sua volta.
Aí que alívio! Preciso comprar um berço pra essa abençoada.
Deito no sofá, onde tinha a visão do quarto, e em minutos adormeço.
CONTINUA...
OBRIGADA POR LER, ESPERO QUE TENHA GOSTADO E DESCULPA POR QUALQUER ERRO ❣️💗🥴
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O Vendedor De Jornais • JJK ° +18
Romance[CONCLUÍDA] Dezoito anos sendo rejeitada, humilhada e não tendo alguns privilégios que uma filha deveria ter. S/N aguentou esse tempo todo junto aos seus pais que a maltratavam. A mesma não tinha culpa dos mais velhos serem irresponsáveis, a ponto d...