[CONCLUÍDA]
Dezoito anos sendo rejeitada, humilhada e não tendo alguns privilégios que uma filha deveria ter. S/N aguentou esse tempo todo junto aos seus pais que a maltratavam. A mesma não tinha culpa dos mais velhos serem irresponsáveis, a ponto d...
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JK ON
Já faz uns 5 minutos que saí de casa. Eu na verdade mudei de ideia, porque eu realmente não posso me aproximar da S/N, tá sendo complicado, eu sei. A cada dia ficamos mais próximos, e hoje... O nosso beijo, o que me deixou encantado. Seus lábios são tão macios.
Mas espero que não se repita. Se ela se apaixonar por mim ou eu por ela, os Exo uma hora ou outra irão descobrir e a levarão para longe de mim.
Finalmente chego na casa do Jin, toco a campainha e ele atende.
- Ah iai, JK!
- Oi, Jin. Me desculpa por aparecer assim do nada, mas você poderia me arranjar algo para comer?
- Claro, entra aí. - A casa dele era moderna e tinha um tamanho bom. Avisto sua esposa no sofá com seus dois filhos.
- Olá, senhora Jisoo. - Lhe cumprimento
- Oi, Jungkook. - Vou para cozinha ao encontro do mais velho que me entrega um saco com pães, manteiga e alguns biscoitos.
- Não precisa disso tudo. Você tem família também, Jin! - Recebo um tapinha na nuca.
- Deixa de besteira, rapaz. Toma logo isso aqui. E como tá a S/N?
- Está bem... - Ele se aproxima e fala baixo.
- Tá gostando dela?
- Você sabe que não posso.
- Eles não vão te pegar, JK. Aconteceu já faz uns 2 anos, não deveria se preocupar.
- Nunca irei baixar a guarda. Enfim, tenho que ir. Boa noite! - Despeço-me da jisoo e de seus filhos. Começo a caminhar mais rápido, não é bom deixá-la sozinha por muito tempo.
S/N on
Estou deitada esperando Jungkook. Nosso beijo foi impressionante, eu não consigo explicar o que senti. Não sei o que é amor, o que é o carinho, o que é a paz... Tenho medo de pisar na bola e um dia machucá-lo. Eu não sei o que sinto por ele. É difícil para mim...
Escuto batidas na porta, mas ele disse para não abrir para ninguém, mas se for ele? Me aproximo lentamente e ponho a orelha nela.
- CABELINHO! ME ARRANJA UM COPO D'ÁGUA, PARÇA. - Era aquele vendedor ambulante, o tal J-hope. Ajeito minha camiseta, tentando colocar ela para mais baixo e abro devagar a porta.
- Oi, J-Hope! - Ele não estava sozinho. Tinha outro homem com cabelo preto, a pele clara e quase de seu tamanho.
- Qualé, gatinha. Nos arranja um copo d'água, por favor. Ah e esse é o Suga ou Min Yoongi.
- Prazer, S/N - Retribui com um sorrisinho. Caminho rápido para cozinha e pego os dois copos que havia e enchendo os mesmos. Retorno e vos entrego.
- Cadê Cabelinho?
- Ele teve que sair...
- É melhor adiantarmos, ele pode ficar bra... - J-hope não termina sua frase, pois o mais velho chega.
- Que porra vocês estão fazendo aqui?
- Só queríamos beber água, fique tranquilo.
- Bora, saiam! - Diz adentrando a casa, colocando a sacola em cima da bancada e para em minha frente. - VAZA! - Os dois rapazes saem. JK vai até a porta a trancando. - Eu avisei que não era para abrir a porta para ninguém, S/N.
- Eles só queriam água, tá tudo bem!
- Não importa, caralho. A situação aqui é complicada então não complique mais ainda, o objetivo aqui é se proteger!
- Hum... - Murmuro já irritada.
- S/N, Isso é sério! Você não viu nada ainda. O chefe deles é impiedoso e se um dia você abrir a porta e vê-lo? Fique sabendo que ele também é um estuprador. - No mesmo instante, minha raiva se explode. Ele tá tentando me ameaçar?
- Está me ameaçando, Jeon Jungkook?
- Não estou! É verdade.
- Eu duvido das suas palavras!
- Então tá. Quando Sehun entrar por aquela porta e eu não estiver aqui, não venha chorar para mim, pedindo desculpas e quando tiver seus pesadelos saiba se acalmar sozinha! - Meu sangue estava fervendo. Lhe dou um tapão estralado em seu rosto. Lágrimas de irá e tristeza teimavam a cair pelos meus olhos.
- Primeiro, em nenhum momento pedi a sua ajuda para me acalmar, pois fiz isso desde pequena, eu sei lidar! E segundo, VAI SE FODER, CABELINHO! - Sua feição fica mais raivosa e sou tomada pelos seus braços ao redor de minha cintura firmemente. O mesmo em seguida me empurra no sofá ficando por cima. Encarava meus olhos marejados. Aproxima-se de meu rosto selando nossos lábios. O beijo passava desespero e medo, uns segundos depois ele recua. Fico confusa com sua atitude.
- Eu não estou brincando, S/N. Assim que te pus nesta casa, você também ficou em perigo. Não vou suportar se alguma coisa lhe acontecer por minha causa. Então não complica, boneca... - Sua voz saiu mais calma e serena.
- Desculpa... - Largo meu orgulho.
- Hum... Vem, suponho que ainda esteja com fome. - O sigo até a cozinha. JK me entrega um biscoito de Maizena e ele pega outro para ele, o cream cracker. Comíamos em silêncio, mas o quebro.
- Me desculpa... - Digo tristonha novamente. . . .
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