Capítulo 3 (SALVA)

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S/N ON

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S/N ON

Novamente escuto aqueles julgamentos, comentários. Estou presa por ambos ao redor. Tento escapar, mas não consigo. E ele aparece de novo, se aproxima.
- Sai! Não toca em mim - grito. Continua se aproximando e aproximando. Seu braço está quase tendo contato com minha pele....

*

*

- Moça, acorda... - desperto desesperadamente do terrível pesadelo. Um rapaz me balançava. - A senhora está bem? Já está tarde.

Me levanto e o olho.

- Sim, estou.

- Posso te levar pra casa se quiser - solta um sorriso malicioso.

- Não, obrigada. Sei me virar sozinha.

- Que isso? Uma princesa como você não pode ficar por ai sozinha.

- Gosto de ficar sozinha. Vai cuidar da sua vida! - Estava saindo, mas meu braço é puxado. Nossos corpos se chocam e logo começa a me agarrar. - ME SOLTA SEU PERVERTIDO!

- Não grita, princesa, por favor! - Ele me vem a mente. Não quero passar por isso de novo. Meu coração acelera e começo a chorar. Me debatia. Só podia lutar e rezar mentalmente para sair desta situação. Não posso ser castigada deste modo de novo!

- Ei , cara. Solta ela.

- Cabelinho! Tudo bom? Quanto tempo. Mas não se meta.

- Kai, solta a garota. É a última vez que te peço por educação.

- Ai ai Cabelinho, não tenho medo de vo... - O tal de Kai recebe um murro no rosto, caindo no chão. O mesmo logo se levanta, mas em poucos segundos está novamente caído. - Seu filho da puta! Você está fodido na minha mão! Espera só o Sehun saber disso... - Cabelinho faz uma cara de deboche e o Kai se afasta.

- Você está bem?

- Uhum...

- Você tem ferimentos pelos braços, acho melhor você comprar algum remédio na farmácia. Tem uma naquela direção. Falou! - O mesmo vai se afastando

- Ei! - ele se vira e com dificuldade vou em sua direção - Você pode me ajudar? Eu não tenho pra onde ir.

- Olha, eu não tenho condições de cuidar de outra pessoa além de mim. Então a resposta é, não. - Se vira e começa a andar novamente.

- Por favor! Eu juro que não incomodarei. Só preciso de uma noite. E eu não tenho dinheiro... - Imploro.

- Como eu tivesse - sussurra - Tá venha.

Vou caminhando atrás. Chegando na farmácia, o mais alto compra uma pomada. Saindo da drogaria...

- Como se chama? - pergunto

- Jeon Jungkook. - Volta a andar.

- Não vai perguntar o meu nome?

- Não tenho interesse... Adianta, aqui é perigoso. - Depois que diz isso, me aproximo mais dele.

O beco estava quase deserto, tinham pessoas fumando. Eu não saia do lado do Jungkook, o medo estava grande, até chegarmos em uma casa pequena, havia na cozinha uma pia, uma geladeira e um fogão. Pelo que vejo não tem quarto, tinham lençóis e um travesseiro no sofá da sala de estar que não tinha TV.

- Como você pode ver, não sou rico. Por sorte, com algumas economias, consegui alugar aqui por um tempo. Então, quer ir tomar banho? - Afirmo com a cabeça - O banheiro é no fim do corredor. Vou buscar uma toalha para você.

Estou me arriscando? Sim, mas algo em seus olhos me mostraram que ele não era uma pessoa que me machucaria. Posso está errada, ou não. O brilho em seus olhos pretos me encantou. Os pequenos hematomas em seu rosto e o local em que moravam, entregava sua sobrevivência.

Caminho pro toalete no qual não havia porta. Tiro minhas roupas e entro no boxe. Depois de um tempo, escuto seus passos.

- Ei garota, aqui a toalha. Vou fechar meus olhos e você pega. - Estende a mão, pego e me enrolo. - Aqui tem uma camisa minha e uma cueca. Suas roupas estão sujas, me der, vou colocar pra lavar. - Lhe entrego tudo e ele sai.

Me encaro no espelho, observando cada traço do meu rosto. Fico assim por uns 3 minutos e começo vestindo a cueca. Quando estava colocando a camisa, Jungkook aparece de repente.

- Eu vou... Caralho... Desculpa! - Berra e se vira. Com as mãos trêmulas ponho totalmente a blusa - Vestiu?

- S-sim... - Quando se vira ele passa a mãos nos fios de cabelo e solta um longo suspiro.

- Desculpa a invasão, mas... Por que está com feridas na barriga?

.
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Continua

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Continua...

Obrigada por ler! Desculpa de houver erros de digitação 🙂👉👈💗

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O Vendedor De Jornais • JJK ° +18Onde histórias criam vida. Descubra agora