[CONCLUÍDA]
Dezoito anos sendo rejeitada, humilhada e não tendo alguns privilégios que uma filha deveria ter. S/N aguentou esse tempo todo junto aos seus pais que a maltratavam. A mesma não tinha culpa dos mais velhos serem irresponsáveis, a ponto d...
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JK ON
- Nós não vamos passar por essa rua não, SN - Aviso para ela que já andava em direção a casa da velha do bolo.
- Tá com medo da senhorinha, JK?
- Estou, porque não estou afim de me encrencar novamente. Se ela estiver nos esperando com policiais?
- Eu luto com eles, ué! - Fala debochada
- Kkkkkkk Não me faça rir, garota. VAMOS! - Puxo sua mão para direção oposta.
Após contar sobre a tragédia que fiz no passado, a SN levou numa boa, eu imaginei que ela ia ficar com medo de mim. Mas a única coisa que não te contei sobre esse obscuro dia, foi quem era o homem... Chan-yeol: ex integrante do grupo Exo. Desde então, o líder deles, Sehun, vive pegando no meu pé.
Finalmente, a última casa. Bato na porta, uma jovem aparece e lhe ofereço um jornal, ela aceita e me paga.
- Oh Glória, glória, glória! - Diz SN assim que chegamos em casa e se deita no sofá - Esse trabalho cansa muito!
Eu consigo os jornais através do Jin ou as vezes eu mesmo compro. Mesmo não sendo muita coisa, consigo sobreviver.
- Lutando para sobreviver, amor - Digo sem interesse.
SN ON
"Amor". O que significa? É um sentimento, mas por que ele me chamou de amor?
- Por que me chamou assim? - Pergunto curiosa e aí mesmo tempo confusa.
- Sei lá, escapou. - Fala indo para cozinha. Dou de ombros e encaro o teto.
Como será que eles estão? Simples a resposta, estão SUPER bem. Até porque, se livraram do fardo que morava em sua casa.
Reviro os olhos por ter esse pensamento. Não é possível que pensei nisso, eu quero mais que eles apodreçam naquela casa, infelizes.
- POLÍCIA! ABRA A PORTA, CABELINHO. - Fudeu. Batidas fortes são dadas. Jungkook aparece apressadamente na sala e me olha.
- Viu , caramba! - Fala num tom baixo.
- O que?
- Com certeza é aquela coroa.
- Não temos certeza! - Outra voz é escutada atrás da porta.... Ah não!
- Eles roubaram meu bolo! Tenho certeza que aquela mariquinha está ai. - Fufu! JK me lança um olhar matador. Ele fica em cima de mim.
- Sai de cima, o que tá fazendo?
- O plano é o seguinte... Vamos fingir que estamos transando, ok? - O olho surpresa, mas envergonhada.
- Qual o plano B?
- O B pensamos depois, se o A não der certo.
- Caraí, Jeon! Eu não sei gemer...
- Só grita manhosa, sei lá! - As pancadas na porta estavam mais fortes.
- Aish, Awnnn Ownnn - Ele começa. Com certeza estou parecendo um tomate. - Vai caralho! - Tampo meus ouvidos.
- Awnnnn - Riu baixo. JK começa a bater na própria perna.
E os gemidos falsos continuavam, até um momento que paramos de escutar os berros do lado de fora. Ponho as mãos em meu rosto.
- MEU DEUS!!! - Grito tentando afastar a vergonha.
- Você foi bem! - Se aproxima de meu ouvido - Gostosa... - Bato em seu braço arrepiada e chocada com sua ousadia.
- Sai de cima! - Me obedece. Caminho para cozinha, bebo água.
Que gemidos foram aqueles?! Me deixou excitada...
Nem percebo que JK me encarava de longe.
- Tá lembrando dos meus gemidinhos é? - Sorri sínico.
- Claro que n-não, idiota! - Termino de me hidratar e ponho o copo na pia. - Tô com fome...
- Eu também...
- Cadê seu amigo?
- Não é todo dia que ele pode vim aqui nos dar comida.
- Então por que não vamos até ele?
- É perigoso...
- Por conta daqueles babacas? Me poupe Jeon. Vamos, precisamos nos alimentar. - Caminho até ele e lhe puxo indo direto para fora de casa, mas sua mão me puxa mas forte e bato meu rosto em seu peito.
- Eu já disse que não! - Esbraveja. . . .
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