I saw you in my dreams (Yeonbin / Taegyu) (EM CORREÇÃO)

as if you were going to be just a dream again.

I'm back. E hoje, como eu havia dito, temos uma surpresinha (bem, eu acho que é, né). E eu tô com medo do capítulo, de verdade, mas eu gosto de drama nas fanfics, então, nessa não seria diferente, certo? 

Ah, esse capítulo vai especialmente para a Elixi001, que está fazendo aniversário hoje. Parabéns, meu bem! ❣️ (me achei, achando que sou famosa o suficiente pra dedicar capítulo kkkkkkk)

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Como você pode sentir falta de alguém que nunca viu?

Oh, me diga, seus olhos são castanhos, azuis ou verdes?E você gosta com açúcar e creme?Ou você toma puro assim como eu?

Sim, ultimamente tem sido difícil

Eles estão me vendendo por peçasE eu não quero ser uma arte modernaMas eu só tenho meio coraçãoPara dar a você

E espero que seja o suficiente

Como você pode sentir falta de alguém que nunca conheceu?

Porque eu preciso de você agora, mas ainda não te conheço.

(IDK You Yet - Alexander 23)

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Yeonjun

A minha vida nunca foi exatamente do tipo movimentada e cheia de novidades. Eu sempre fui o tipo de pessoa que não se abria muito fácil e evitava conversas e pessoas que não fossem me acrescentar em nada. Eu sempre odiei as conversas vazias. Entre conversar sobre futilidades e ficar calado, não me resta dúvidas de que eu fico calado. Mas, ainda com tudo isso, eu posso garantir que aproveitei muito do que a adolescência e o início da vida adulta me ofereceram, porque nenhuma das minhas características socialmente pouco aceitas foi empecilho para Beomgyu. Eu tinha doze anos quando ele passou a morar perto da casa dos meus pais e, desde então, nós nunca mais nos separamos.

Foram muitas festas, muitas aulas matadas para jogar bola em algum lugar qualquer e muitos encontros duplos – porque sempre fomos nosso próprio álibi. Nós vivíamos juntos para cima e para baixo e, sempre que podíamos, aprontávamos alguma coisa só para ter história; como no dia em que pulamos a janela da casa de dois irmãos, uma menina e um menino, que nós queríamos ficar, respectivamente, e, somente quando estávamos dentro do lugar, descobrimos que o pai deles era o delegado super linha dura da cidade.

Resultado? Não, nós não saímos correndo pelados pelas ruas. Foi pior do que isso. Nós fizemos 100 flexões no jardim da casa, com o cara em pé bem ao lado, segurando um cassetete para caso tentássemos fugir. E, sim, pelados. De cueca, pra ser mais exato. Considerando que nós éramos dois grilos de tão magros e fracos, isso foi uma tarefa bem difícil. Mais para Beomgyu do que para mim, já que, a essa altura, eu já tinha o sonho de ser policial e já treinava um pouco. E, antes que você se pergunte, sim, ele já tinha saído do cargo quando eu fui aceito anos depois, do contrário, não sei se isso teria acontecido.

De toda forma, eu sou grato a Beomgyu. Porque, com o jeito doido dele, eu nunca fui deixado sozinho. Nem por uma situação ruim sequer. Ele nunca me deixou de lado por motivo nenhum. Sempre apareceu no meu apartamento quando eu precisei, não importasse a hora; sempre me fez refletir sobre as tantas vezes em que eu coloquei meu trabalho como o ponto central da minha vida e agi como um idiota; sempre jogou a verdade sobre a mesa. E, mais do que tudo isso, ele esteve ao meu lado quando eu mais precisei. No momento em que eu me senti mais fraco, ele deixou de lado todas as piadas e as ironias e eu nunca vou esquecer suas palavras.