I saw you in my dreams (Yeonbin / Taegyu) (EM CORREÇÃO)

do you feel the same?

Hey, voltei. Sei que eu deveria estar atualizando The way we started, pela ordem das coisas, ou até Internal, que está esquecida, mas vamos de I saw you in my dreams de novo. 

Poxa, eu tenho visto uns edits tão lindos deles no instagram, mas os vídeos são sempre grandes demais e não aceita aqui. Fazer o quê. Ah, amanhã vou dar um jeito de responder todos os comentários.

Enfim enfim, voltei antes do previsto por mim mesma, mas vamos lá. Boa leitura!

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Soobin

Nós não demoramos pra pegar no sono. Ainda que não tivéssemos transado, nosso momento de mais cedo nos deixou exaustos. Talvez mais pela forma como tentamos, com muito esforço, nos controlar pra não colocar o carro na frente dos bois do que pelo ato em ti. Eu nunca tive o sono muito pesado, mas naquela noite, eu sentia que apagaria como nunca. E ocorreu exatamente isso, pelo menos até acordar bruscamente ao ouvir Yeonjun praticamente gritar ao meu lado.

Eu me levantei rapidamente e percebi que não estávamos mais abraçados. Ele estava virado pra cima, com os olhos tão apertados que suas pálpebras poderiam facilmente se fundir, a camisa estava molhada de suor logo abaixo do pescoço e ele segurava o lençol junto ao peito como se quisesse protege-lo – ou se proteger, eu não saberia dizer no momento. Os nós dos seus dedos em torno do tecido não tinham nenhum sinal de sangue, tamanha força que Yeonjun colocava ali, suas veias mais saltadas do que nunca. Eu me desesperei. E, além disso, eu senti medo. Medo de acorda-lo, medo de saber com o que ele estava sonhando, medo de mais alguma coisa que eu nem sabia o que era.

Eu toquei lentamente seu ombro enquanto chamava seu nome quase em um sussurro. Eu não tinha ideia do quão imerso ele estava no sonho e no quanto ele podia mistura-lo com a realidade. Se ele fosse sonâmbulo e me desse um soco sequer, eu desmaiaria antes de conseguir ajuda-lo e isso não estava nos meus planos. Mas, ao contrário do que temi, Yeonjun foi lentamente se acalmando, mesmo que ainda não tivesse acordado. Suas mãos perderam um pouco a força e algumas lágrimas surgiram em seus olhos. Por Deus, eu não tinha ideia do que fazer. Eu me senti um idiota completo.

Continuei na minha tentativa de tentar acorda-lo por alguns segundos e tive um pequeno sobressalto quando ele se sentou na cama rápido e de uma vez. Com a boca entreaberta e os olhos arregalados, ele me abraçou. Era quase como se não acreditasse que eu estava realmente ali. Com o contato, eu conseguia sentir como seu coração parecia querer saltar pela boca, como seus músculos pareciam muito mais rígidos que o normal e como ele parecia muito mais amedrontado que o policial que eu estava acostumado a ver.

Eu não tinha ideia do que estava acontecendo e, honestamente, eu estava com medo de perguntar. Aquilo não estava parecendo um episódio solto, algo me dizia que aquele não era um pesadelo qualquer. Era frequente e tinha poder sobre ele. Eu me mantive ali, afagando seu cabelo até sentir sua respiração se acalmar um pouco. E, então, reuni toda a coragem pra iniciar uma conversa sobre o que tinha acabado de acontecer.

- Você quer falar sobre isso? – Ele suspirou pesado e negou com a cabeça ainda apoiada no meu ombro.

- Agora não. – Ele disse em um sussurro.

- Tudo bem, eu estou aqui.

- Eu mal posso acreditar. – Essa fala me deixou confuso. Muitas coisas tem me deixado confuso. Não exatamente de uma forma ruim, apenas de uma forma... confusa.