and touch you,

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Ai mds. Eu sei que preciso parar com essa mania de atualizar as três da manhã, mas realmente é a melhor hora de escrever pra mim, então... Enfim, hoje nós vamos ter também (lá pro final do capítulo) a introdução da história paralela que vai rolar dos Taegyu. Espero que curtam a história deles também. É um desafio pra mim escrever duas histórias dentro de uma, mas é isso aí, vamos ver no que . Boa leitura! 

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***

- E porque eu estou aqui? – Perguntei confuso.

- Porque você quebra minhas barreiras, Choi.

- Eu... uou. Eu não esperava por isso.

- Acho que você ainda não tem noção da gravidade da situação em que você me meteu. – Antes que eu pudesse demonstrar minha confusão mental diante da sua fala, ele volta a falar. ­– Você vai dormir aqui, né?

- Isso é a sua forma de me convidar?

- É a minha forma de dizer que você vai dormir aqui.

- Você tá tão direto hoje. – Eu sorri enquanto negava com a cabeça.

­- Eu estou todo quebrado. Não posso querer que você fique aqui e cuide de mim?

- Engraçado, há pouco tempo você me disse que já estava acostumado. – Usei de toda a minha ironia pra colocar a mão no queixo, pensativo. Um verdadeiro ator.

- E eu estou, mas eu nunca quis tanto as mãos de alguém cuidando de mim como eu quero as suas.

- Por Deus, Yeonjun. Eu não sou de ficar sem graça, mas eu estou sentindo meu rosto queimar. Eu durmo aqui, tudo bem? Faço o que você quiser, mas vamos mudar de assunto. – Ele simplesmente riu. Ele não tinha mesmo noção do quanto eu não estava acostumado a ouvir esse tipo de coisa.

- Então me diga, o que você disse ao porteiro quando ele soltou essa pérola?

- Eu fingi não ouvir. – Sorri sem graça antes de continuar. – Ele perguntou se deveria me colocar na lista dos seus familiares e eu disse que éramos amigos.

- Huumm... então somos amigos?

- Eu... eu não soube o que dizer.

- Ele provavelmente surtaria se você dissesse que era meu namorado.

Yeonjun falou aquilo tão naturalmente, que eu precisei respirar muito fundo pra evitar ter um surto ali, bem na frente dele. É claro que nós não temos mais quinze anos e um pedido de namoro fofinho e cheio de surpresas não era esperado, mas porra! Ele se considera mesmo meu namorado? Tipo, assim? Eu devo estar com uma expressão muito surpresa e muito boiola agora, porque ele gargalhou diante do meu silêncio que não acabava nunca. Ele riu por uns trinta segundos, reclamando de dor no corte em sua boca, mas não parava de rir.

- Do que você tá rindo, seu idiota?

- Do surto interno que você achou que tava conseguindo esconder. – Ele disse ainda entre risadas, com a mão na barriga. Eu não tava vendo graça nenhuma.

- Idiota pra caralho mesmo. – Eu não tinha o que dizer. Era verdade, eu iria negar?

- Não vai ser assim, tá bom? Eu ainda sou um cara romântico.

I saw you in my dreams (Yeonbin / Taegyu) (EM CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora