I really hope you know that you're messing me up

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Eu só queria comentar que eu nunca imaginei que vocês fossem gostar tanto da história dos Taegyu. Agora nem posso mais chamar de história paralela. A fanfic virou meio a meio e eu tô adorando kkkkkkk. E outra coisa, não entreguem tanto ódio ao bebê Seonghwa, tá? É isso. Boa leitura!

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Esse tipo de amor faz um homem virar um escravo.

Esse tipo de amor manda um homem direto pro túmulo.

Fico louco, louco, querido.

(Crazy - Aerosmith)


Beomgyu

Vendo bem a expressão de Yeonjun, não era difícil perceber que ele não tinha ficado nada feliz com o que tinha visto. Eu posso julga-lo? Não. Eu faria de novo? Com certeza. Afinal, eu nem sei o que ele viu demais. Eu não agarrei o rapaz, oras. Eu só queria a porra da batata e ele testou minha paciência. Mas voltando a Yeonjun, eu sei que ele deve estar pensando algo como "não brinque com os sentimentos do amigo do meu namorado se você não vai ficar com ele ou eu quebro você na porrada". Ele sabe da minha sexualidade, sabe que nunca olhei pra um cara na vida e é por isso que ele tá me fuzilando desse jeito. Na cabeça dele, isso vai prejudicar o relacionamento dele com o Soobin. Que grande clichê.

De toda forma, eu agradeci mentalmente pelo fato de que Soobin e Hongjoong pareciam inseridos demais em alguma conversa pra sequer perceber o que houve ou a forma como eu sou comido vivo pelos olhos de gato de Yeonjun. É óbvio que eu não fiquei muito tempo devolvendo o olhar, mas eu consigo sentir que ele ainda me encara mesmo enquanto eu olho fixamente a tela do celular que eu, providencialmente, puxei do bolso. Já pensou se o Soobin tivesse visto e tivesse me fuzilando junto do Yeonjun agora? É, meus caros. Eu seria um homem morto. Ou mais morto, se é que isso é possível.

Ainda me sentindo acuado, tentei rapidamente entrar no assunto que eles estavam conversando. Esse clima precisava amenizar ou eu ia surtar e gritar perguntando o que caralho eu tinha feito de tão errado, sendo que foi o próprio Tae que me ofereceu a batata que tava presa na boca dele. Assim que eu consegui me inteirar minimamente do assunto, vi pelo canto do olho quando Tae voltou pro sofá, todo desconfiado e retraído. E, mais uma vez, eu me senti culpado. Mas que porra? Foi ele quem começou com essa droga, porque eu tô surtando com isso?

- O que houve, Taehyun? – O descarado do Yeonjun pergunta.

- Hm? Não, não foi nada. Acho que bebi demais. – Eu não achava exatamente que eu tava errado, mas a culpa tava lá mesmo assim, então é óbvio que eu ia tentar corrigir. O problema era como.

- Você quer que eu te leve pra casa? – Foi o que eu escolhi dizer e, juro, isso me rendeu mais um olhar feroz de Yeonjun.

- Não! – Ele respondeu tão rápido que eu quase me assustei.

- Ok. Mas então, me falem da maldita balada. Eu ainda não entendi o que tem de tão especial. – Óbvio como o dia que eu não ia mais tentar puxar assunto.

- Assim que você chega, você recebe uma pulseira. Nessa pulseira tem dizendo o que você vai beber e uma pessoa que você vai conhecer, de acordo com uma numeração. – Soobin respondeu, calmamente, como se isso fosse super normal.

- Isso é estranho pra porra. E como essas pessoas se encontram lá dentro?

- Um locutor anuncia os números e as pessoas se apresentam. Depois disso, a balada segue normalmente. Você conhece a pessoa, se rolar, rolou. Se não, paciência. É mais pela graça de ser sorteado com alguém.

I saw you in my dreams (Yeonbin / Taegyu) (EM CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora