Capítulo 12.0

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Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fossemos de ferro.

  (....)

  Diana Valentine's.

— Quero respostas David.

  Exijo ríspida enquanto tranco a porta do escritório, passo meus olhos pelo local, tudo muito bem arrumado e limpo, poltronas e sofás escuros assim como as cortinas, a um bar no canto e as janelas estão fechadas, um lugar aconchegante... Me afasto tendo ciência que Danilo se mantém do lado de fora.

 Ninguém entra.

  — Não te devo satisfação Diana.

  Eu sorrio, na verdade gargalho. Alto e definitivamente irritante, isso só pode ser a porra de uma brincadeira.

  — Um caralho que não me deve, eu sou sua chefe….

  — Você não é porra alguma..

 O olho incrédula, meu sangue ferve enquanto a raiva me consome. Me aproximo de David apenas para acertar um chute no joelho, forte o suficiente para desequilibralo porém não o bastante para quebrar, meu irmão se curva, e então lhe acerto um soco na jangular fazendo com que o mesmo perca o ar por alguns segundos.

  — Nunca mais me falte com respeito seu cazzo..

  Cuspo as palavras com ódio, me afasto apenas para não mata lo. David me deixou no escuro, e isso é algo que eu odeio.

   — Apesar de ser sua irmã, eu sou sua chefe, sua Dom. Você deve a vida a mim, me deve lealdade. Então não venha agir como um muleque de merda, aja como homem, como soldado.

  Áspera eu me sirvo de wisque, o escritório está escuro. Apenas abajures iluminam o ambiente. Porém posso ver perfeitamente quando David se levanta, sua respiração ainda está inregular, assim como seu rosto que está vermelho e banhado em ódio, nu e cru.

  — Eu a encontrei em um bar em Paris, da última vez em que fui buscar armamentos.

  Sua voz não passa de um sussurro, baixo e entre suspiros que ele da enquanto tenta recuperar a respiração. 

  O olho atentamente me encostando na mesa de vidro, me perguntando como esse bastardo se envolveu com a herdeira da França.

  — Ela dançava e se esfregava com alguns homens, na hora não dei muita ideia, até tentei me aproximar mas ela só atiçava e ignorava todos no final, e isso se repetiu nas três noites em que fui ao bar.

  Reviro os olhos intediada, meus irmãos tem mania de se enfiar nos piores buracos atrás de bucetas.

  — Até que na última noite eu vi a tatuagem da máfia francesa, eu a queria por uma noite, mas ela me rejeitou, a vadia se insinuava a noite toda pra no final me rejeitar.

  Respira Diana, 

  E só respirar…

  Valentine's não lidam bem com a rejeição.

   Quem eu quero enganar, homens no geral não lidam bem com a rejeição.

  — Eu a ameacei, disse que se não ficasse comigo durante o tempo em que ficasse na cidade, a máfia ficaria sabendo onde ela estava.

   Meu corpo estresse, o ódio e tanto que me faz tremer por dentro. Que merda ele tem na cabeça, como diz isso como tanta facilidade?

  — Você sabia que ela era a filha do Lewis?

 Diana Valentine's { A Mafiosa}.   pausadoOnde histórias criam vida. Descubra agora