Capítulo 8.1

59 13 57
                                    

Ninguém tem o poder de te por pra baixo, a não ser que você permita.


    No  fundo não há uma real necessidade de carona, Porém Michael tem que sair da boate, sua presença e uma ameaça aos carregamentos que David irá receber, sem contar que, preciso manter a pose de menina indefesa.

  Sem contar que conhecer o inimigo me dá um ponto a mais nesse novo possível inimigo, e isso me trás ao carro de Michael, o silêncio e nosso companheiro dês que entramos no veículo.

Seu porte preenche o lugar de tal forma que faz com que o espaço se torne pequeno, seu perfume é marcante o suficiente para me fazer crer que irei decorar seu aroma mesmo sem esforço algum e por fim sua arrogância em se expressar, agir como se não existisse nada acima dele, um conjunto que me faz prestar atenção mais que necessária em Michael Kors.

   — Fiquei surpreso em saber que és mais velha que David.

  Sua voz é rouca, grossa, mesmo que ele esteja falando calmamente. Eu sorrio de lado,  cruzando as pernas antes de tirar minha atenção da janela.

   — David usa isso a seu favor quando precisa.

  Respondo o olhando de cima a baixo, a calça jeans marca toda sua perna torneada, se tornando quase impossível não reparar em seu pênis que se destaca no jeans claro.

  Michael  com certeza seria uma boa distração se não fosse uma pedra no meu caminho.

  — Imaginou que sim.

  Ele murmurar rouco me fazendo olhar nos olhos, um sorriso presunçoso   descansa em seus lábios me fazendo ver que fui pega no flagra.

   — Meu irmão disse que e novo na cidade.

  Comento voltando a olhar pra janela, Michael me intriga o suficiente pra me fazer perder o foco, e isso é sinal claro para manter distância, mesmo depois de saber se o mesmo é um problema ou não.

   — A Itália tem algo que me atrai.

  Sua resposta e vaga, muito pra ser sincera. Abro a boca pra responder porém meu celular me interrompe. Derek me ligando pela segunda vez no dia e sinal claro que algo não está certo.

  — Fala.

  — Temos problemas.

 Sua voz é abafada, me mantenho em alerta.

 — E quando não temos?

  Uso o sarcasmo num sinal claro para que o mesmo não fale nada comprometedor, o silêncio do carro me faz crer que Michel está a escuta  nossa conversa sem nenhum problema.

  — A empresa daqui está querendo rever os contratos, eles querem algo novo ou iram desfazer os negócios.

  Seu tom de voz deixou claro que meu irmão entendeu o recado, suspiro pesado, tá aí um problema muito maior que Michel. A máfia de Nova York e a única acima de nós, seu poder de fogo supera a da França e isso sem dúvidas é um algo que deve ser resolvido o quanto antes.

   — Já falou com Diogo?

  — Sim, estou voltando pra Itália com uma proposta nova e Diogo irá rever as cláusulas.

  — Te vejo amanhã de manhã.

  Encerro a chamada sem esperar uma resposta clara, pelo canto do olho observo Kors dirigir despreocupado, e só percebo que chegamos quando o carro para no portão.

 Diana Valentine's { A Mafiosa}.   pausadoOnde histórias criam vida. Descubra agora