Capítulo 17.0

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  Escola MF  Dez anos atrás

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  Escola MF
  Dez anos atrás.

   —  Sempre haverá  um traído, um alguém que deseja  seu lugar, Aquele que irá te trair e o que mais sente inveja, aquele que quer poder. 

  Ouvimos tudo em silêncio, no fundo sabemos que e verdade, e as vezes a traição vem da onde menos esperamos.

  — Será daquele que mais te conhece, que sabe a forma que você age, como você lida com determinadas situações. E nesses casos não adianta nada usar daquilo que ele já conhece, você tem que ir mais fundo, ir até o limite pra conseguir o que quer.

  Ou as vezes, apenas mexer com seu psicológico basta.

  Meu subconsciente completa com uma das várias lições que meu pai nos ensinou.

  Márcia grita em meio ao grande galpão, o dia está escuro, sombrio como todos os outros aqui na escola, e hoje para meu alívio, estamos tendo aula ao ar livre.

  Lidar com Márcia e mil vezes mais fácil do que com Fernando.

  O lugar grande,  sujo e com ratos que não se intimida com nossa presença, os guardas nós ignoram, na realidade, duvido muito que estão interessados no que estamos fazendo.

  Sou a única mulher em meio aos alunos, a menor e mais magra, sumo em meio aos músculos e testosterona.

  E o único motivo deu ter o mínimo de respeito e pelo meu sobrenome, e tudo que venho provando dês que entrei nesse buraco.

   — Esse homem traiu a França, pelo menos tentou sair com informações privilegiadas, Damian Lewis nós dou a honra de fazer com ele o que quiser.

   Observo com atenção, ou pelo menos finjo, já que o rapaz do refeitório não me deixou em paz como mandei. Seus olhos estão sempre em mim, sem piscar ou ao menos fingir, ele me observa, me avalia, estuda.

  Decidi que ignorar seria a melhor opção dêsdo dia do banheiro, o que não vem funcionando.

  Observo o homem desacordado no meio da grande roda que formamos, Márcia se aproxima lhe dando um tapa em seu rosto. O homem se remexe na cadeira antes de despertar, ele nós olha intrigado porém não fala nada.

 — Senhor Weid, que bom te conhecer.

  A voz de Márcia e debochada, ela circula o mesmo sem pressa, como se tivesse pensando em o que fazer com ele.

   — Não posso dizer o mesmo.

  Sua voz é baixa, e mesmo no silêncio que nos encontrarmos, e quase impossível de ouvir.

  — Que pena, bem, Damian pediu para que você nos responda algumas perguntas antes de ser morto.

  Ela diz com naturalidade, como se estivesse o convidando para um jantar. O homem sorrir de lado, ele sabe que será morto e ainda sorrir.

 Diana Valentine's { A Mafiosa}.   pausadoOnde histórias criam vida. Descubra agora