Harry Potter Dark

Capítulo 12

A voz de Tom veio a Harry, seu peito saltou e ele se virou para o jovem bonito que apareceu atrás de si.

- Tom... - Disse olhando rapidamente para os Três Weasley. - Por que esta fazendo tudo isso, Tom? - Perguntou, o garoto o olhou surpreso antes de sorrir.

- Você é esperto, Harry, muito esperto, creio que ja sabia sobre mim antes de entrar no diário. - Harry concordou.

- Você não pode esconder sua essência maligna com facilidade. - Explicou dando de ombro.

- É claro... - Ele rodeou Harry, de uma maneira muito semelhante a que ele mesmo fez no diário como o rapaz.

- Harry Potter, eu ouvi tanto sobre você... Não sabe quanto eu tive que aguentar dessa criança apaixonada. - Harry bufou. - Hora eu tinha que ajuda-la com seus problemas do coração, hora ela me ajudava a distrair todos, hora eu a ajudava a compor poemas para o Salvador, hora ela me ajudava a pegar os amigos do salvador. - Harry respirou fundo, não podendo pirar de vez.

- Espero que não ligue por eu não gostar do poema cantado, eu gosto de comparar meus olhos com um Avada Kedravra e não com sapinhos cozidos. - Zombou, o garoto gargalhou antes de estender a mão e tocar o rosto dele, o levantando com ao dedos para poder ver seu rosto melhor.

- Realmente... também prefiro essa comparação. - Harry falaria algo, porém atrás de si os gêmeos gritaram.

- Harry, podemos acelerar ai?! - Gritou para ele. - E deixe de flerte, ele nem é tão bonito! - O moreno se afastou do garoto e caminhou para trás, indicando para os gêmeos levarem o corpo de Gina.

- Mas você nem vai acreditar na minha surpresa quando descobri que os sonhos de uma menininha tinha fundamento, quando descobri quem você era. - Harry girou a varinha em mãos, curisos para saber mais. Tom o circulou como antes. - Harry Potter, o Salvador do mundo, meu destruidor. - E então a pessa que faltava se encaixo e Harry deixou sua varinha cair, olhando assustado para o rapaz a sua frente.

- Voldemort! - Soltou. - Você... - Não consegui formar uma frase concreta.

- Sim, e aqui estamos nós, que surpresa não? - Harry iria se abaixar para pegar sua varinha mas Tom foi mais rapido e foi sua vez em a girar nos dedos.

- Então você esta usando Gina para voltar, esta sugando sua magia, não? - Foi a vez de Harry de falar. - Você tem uma parte de sua essência no diário, por isso ele é tão forte. - Seu olhar foi para o livro caído no chão.

- Você realmente é muito esperto, mas infelizmente eu terei que mata-lo. - Ele se virou e chiou alto para a estátua. - "Fale comigo, Slytherin, o maior dos Quatro de Hogwarts." - Harry assistiu a boca da estátua se abrir e uma enorme cobra sair, ela era linda e Harry arfou so de ve-la, mas se lembrou que queria mata-lo e então conteve os elogios que queria sair.

- Sonserinos são tão narcisistas! - Disse rindo antes de correr, ele ouviu o riso de Tom ao fundo, mas logo ele estava mandando a grande cobra atrás de Harry.

Por mais que ele tivesse usado piadas e flertes para se alto enganar, ele estava em pânico, sem varinha não podia fazer muito ja que magia sem varinha era muito difícil e Harry não teria muita magia depois... Usar ela em casa era bem diferente do que eu uma briga com um Basilisco!

"Pare!" choiou para a cobra, ela parou levemente antes de voltar a atacalo, Harry não ousava olhar para trás, tinha que dar um jeito nisso...

- Não adianta, Harry, ela so obedece ao verdadeiro herdeiro. - Harry revirou os olhos e pulou sobre a calda dela, a fazendo atacar a si mesma, mas é claro que era seria imune contra o próprio veneno

Pensa Harry, pensa... Correr em círculos não vai adiantar para sempre... Ele respirou fundo e começou a deixar sua aura dementer sair, ele tinha que atingir metade da liberação para poder usar o beijo do Dementador, e ele não sabia se funcionaria no Basilisco, mas podia tentar. Ele ja podia ver sua própria respiração, suas mãos estavam frias e lábios roxos... Quase lá. - Tom! - Chamou alto, parando em fim e se virando de olhos fechados. Ele ainda podia sentir tudo ali, ouvir tudo, era como uma segunda visão ja que Dementadores são cegos. - O quanto você ama essa cobra? - Perguntou.

- Muito. - O rosnado dele fez Harry rir antes de sentir o rosto dela a sentimentos do seu, aos pouco ela foi abrindo sua boca pronta para atacar quando Harry liberou sua própria magia, abrindo sua própria boca também... E ele sugou, como se fosse um monstro faminto e encarcerado... Quando a alma, a vida e a magia dela deslizou por seus lábios o enchendo, Harry se deleitou, sabendo agora o motivo dos Dementadores gostarem tanto daquilo. Ele em fim abriu seus olhos, assistindo a grande cobra cair, ainda com sua boca aberta e venenosa.

- Desculpe, mas posso te comprar outra depois. - Tom o olhou em fúria, mas o sorriso de Harry não durou muito, quando a cobra caiu de boca aberta sua presa se fincou no ombro de Harry, que despencou com o peso.

Ele gemeu surpreso, a dor do veneno dela em seu corpo o fez arfar, com dificuldade ele saiu dali, ainda com a presa no ombro.

- Você perdeu, Harry... - Tom disse em fim.

- Talvez. - Harry caminhou bambo até o garoto, ele estava sentado em frente ao diário negro, Harry podia sentir que logo morreria. - Mas sabe, eu ainda tenho uma dúvida. - Caiu de joelhos em frente a ele, sua mão foi para o ombro de Tom o forçando ao chão, ficando sobre ele. - "Queria que tu fosses meu, garoto divino", não tinha nada mesmo possessivo? - Tom gargalhou, sua mão indo para o pescoço de Harry, mas não apertando.

- Eu sou possessivo. - Harry sorriu de lado antes de fincar com força a presa do Basilisco no diário que agora estava ao lado dele, Tom arregalou os olhos sentindo a dor do veneno em si agora.

- Vamos então lidar com isso na vida pós morte! - Tom ronsou algo que Harry não pode escultar, logo seus olhos se fecharam e o lugar quente que era peito de Tom sumiu, deixando apenas o chão frio e úmido, onde Harry apagou.