Capítulo Doze

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Levi Prescott:

Decidi colocar a melhor expressão de que estava apenas sofrendo com uma dor de cabeça e pelo corpo quando eles me encontraram e que a magia foi algo que estava vindo da caverna ainda mais quando estralei os dedos e criei pequenos barulhinhos que surgiram e começaram uma confusão do lado de fora. Isso parece fazer com que todos acreditassem nessas coisas até que saíram correndo para espantar eles.

Ciel me olhou, e quando pedi para que todos me deixassem descansar um pouquinho e que deveriam se concentrar no banquete deles para oficializar a mim e Spike que meu namorado foi arrastado pelos pais para decidir as coisas.

- Por que não contou a ele sobre o que aconteceu? - Ciel perguntou.

- Até agora nem tinha contado que posso ver quando alguém está mentindo ou conta uma mentira para mim - falei. - Agora vou chegar e dizer: Sabe que eu sou um espírito raposa cujo o irmão coloco dentro do corpo de um bebezinho a vinte anos atrás por simplesmente ter escondido a criança que a irmã raposa teve e brigou por causa das diferenças ideias que tinha com o outro irmão e foi selada dentro de uma caverna até os dias de hoje. Além do mais, sabem aqueles dois que brigaram no centro da cidade antes de virmos eram esses irmãos.

Ciel me olhou como se fosse fácil dizer isso para alguém.

- Vai por mim, não é nada fácil dizer essas coisas - falei, soltando um suspiro. - Como também ainda estou magoado com o Natsuls por ter feito isso comigo, não quero ver ele por um tempo enquanto estou aqui.

Realmente era o que me incomodava, jamais pensava que Natsuls iria fazer algo desse tipo. Está bem, eu enganei ele durante séculos sobre o que aconteceu com a criança que nossa irmã tinha tido com um mundano que era um grande general naquele período. Digo isso porque eu vi a verdade sem nenhuma nuvem ou máscara; aquele homem amava minha irmã.

Ela só se controlou por ter pensado que a criança havia morrido e desapareceu, voltando com as trevas ao seu redor e atacou meu irmão com tudo que tinha.

- Depois que eu desmaiei, o que aconteceu com a Lilal? - Perguntei.

- Ela desapareceu - Ciel disse. - Não sei ao certo para onde ela foi.

Suspirei. Esperei tanto tempo para rever minha irmã depois de muito tempo que acaba sendo algo complicado para mim não ter explodido de raiva. Ela me deixou para trás, acalmando a ira de Natsuls durante séculos, e sendo o segundo no comando até que ele passou a ser ainda mais desconfiado com o passar dos segundos, e no final, eu fiquei desgastado por simplesmente estar ao lado dele.

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Enquanto o banquete se desenrolava e as fofocas da vila sobre mim continuavam, finalmente começou a parte principal. Uma pequena lâmpada laranja se ergueu no local, e em frente estava Spike, vestindo um terno que o pai Darwin deve ter criado em apenas um dia, perfeito. Ele estava sentado no banco do piano que seu pai Cilas colocou para mostrar o talento do meu namorado, com os olhos ligeiramente abaixados.

Sua pele formava um nítido contraste com o terno escuro. Lentamente, ele fechou os olhos, e as notas de batida fluíram para fora de seus dedos. Era a minha música favorita.

As bochechas das garotas no local ficaram vermelhas, e também havia muitos homens com olhos penetrantes. Contanto que ele se destacasse, ele poderia se tornar o foco de todos. Sua expressão era fria e indiferente, mas ele não era nem humilde nem autoritário, dando uma ilusão clara e suave. Ciel assobiou, e percebi que ele também havia mudado de roupa para a ocasião, o que me fez questionar por que estavam todos esse tempo com roupas maiores que eles.

Ter a imagem dessas pessoas aqui comigo faz com que eu esqueça um pouquinho a revelação que tive um tempo antes. Eles sim são a minha família.

- Ele é talentoso - meu pai Jacob disse, soltando um suspiro de emoção, mesmo sendo atraído pelo talento e aparência de Spike.

Elo Sagrado (MPreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora