a rosa e o tempo- part 3

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*𝐿𝑦𝑎 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜*

- Eu estou brincando!- O moreno me deu um sorriso brilhante.- Vou te ajudar, garota.

- Que susto!- Falei colocando a mão em meu peito.- Achei que você fosse me estrupar!

Comecei a rir de nervoso, e o garoto apenas me encarou com um sorriso e balançando com a cabeça.

- Tão jovem e com pensamentos tão impuros.- Ele murrumoru e começou a andar para o lado esquerdo da sala.- Vem comigo.

- Jovem? Você falou como se soubesse minha idade.- Falei confusa enquanto o seguia até que ele parou na frente de um quadro grande, e o tirou da parede revelando uma caixa de energia.- Você tem quantos anos, Tempo?

- Você já sabe o que fazer com essa caixa. Mas acabara a luz de todo local, torça pra que o portal continue aberto.- Ele saiu de frente da caixa e me olhou novamente, o olhar dele era lindo e hipnotizador.- Eu tenho 18, você deve ter 15.

Eu fui a frente da caixa e comecei a roubar a energia nela, logo toda a luz daquele lugar que parecia um armazém se apagou.

- Eu tenho 15.- olhei para ele desta vez os olhos dele estavam brilhando no escuro, grande jóias verdes brilhantes.- Você é estranho tempo, não parece ser um garoto de 18 anos.

- Bom, eu cresci preso aqui. Em 18 anos, você e a primeira garota que converso ao vivo. Meu crescimento foi atrasado por conta de meus poderes e por conta de eu não ter tido uma adolescência comum.- ele explicou dessa vez andando até o vidro que cobria a rosa, e o levantando.- É melhor pegar logo.

Eu corri para debaixo do vidro e peguei 3 pétalas, uma para mim, outra para ele e mais uma pro schowz.
Sai de debaixo do vidro e o garoto o fechou, era possível escutar alguns gritos vindo dos corredores "é o capitão man" "pega ele" "mata ele" e coisas do tipo, Tempo segurou minha mão e começou a me puxar bem devagar pelos cantos da parede.

- Tempo, você pode viver uma vida normal.- eu sussurei.

- Não posso!!- ele Murmurou e apertou minha mão com firmeza.- Eu não posso, Garota raio.

- Porque não?- perguntei.

O garoto se jogou para uma sala ao lado e me segurou próximo dele.
Nossos corpos estavam colados, foi quando eu vi o vilão do tempo passando pelo corredor do lado.

- Tempo!- ele gritava o nome do garoto.- Cadê você! Garoto miserável.

O tempo sinalizou com o dedo indicador para eu ficar em silêncio, eu senti meu rosto queimar de vergonha por está tão perto do garoto assim.

- Precisamos ir depressa!- tempo sussurou perto do meu ouvido e isso me deu arrepios.

Ele começou a andar mais rápido sem nem sequer responder minha pergunta, eu conseguia ver no olhar dele apesar de todo aquele brilho incrível, tristeza. Ele era um garoto triste e solitário, mas era um bom menino. Tempo, tempo, como posso te ajudar? É isso que heróis fazem, não é? Ajudam pessoas, tempo está preso aqui por conta do próprio pai.

"nunca me deixe ir"- Henry Danger [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora