Capítulo 33 - Lexi part I

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Alexia Mikaelson

O dia na casa dos pais do Javier foi maravilhoso no mínimo, eles me trataram super bem, foram extremamente gentis e me acolheram em casa como se eu já fosse realmente parte da família e eu me senti muito bem com eles.

Javier passou o dia quase todo de carro amarrada depois da minha brincadeirinha com ele no quarto, mas depois ele acabou se divertindo também na casa dos pais.

Porém eu tenho um pressentimento de que o meu espanhol está longe de esquecer o que eu fiz a ele, mas eu tenho o argumento de "quem mandou me fazer ciúmes? Agora aguente as consequências".

Havíamos acabado de chegar em casa e aqui que morava o perigo, Javier e eu sozinhos em uma casa enorme, nem sempre é uma boa ideia, por dois motivos ou a gente vai brigar ou a gente vai transar e eu não estou querendo nenhum dos dois no momento.

Porque não quero brigar com ele e ter toda aquela coisa de fazer as pazes novamente — mas se bem que todas as vezes que fizemos as pazes foi de um jeito muito gostoso, foco, Alexia! — e também não quero transar porque estou de "greve" é apenas uma noite, mas ainda assim é uma greve.

Sinto braços em torno de meu quadril e fecho os olhos, mas não deixo que isso se concretizasse e saio dos braços de Javier e me viro para ele.

– Mantenha seus braços e todo seu corpo... - Aponto para seu corpo, seu delicioso corpo, pelo amor de Deus, Alexia Mikaelson foca no que importa. –...longe de mim.

– Está falando sério? -E ele apela tirando a camisa.

– Estou... -Olho seu peitoral tatuado e mordo o lábio inferior e ao notar seu sorriso convencido, volto a olhar em seus olhos. – Estou falando muito sério.

– Qual é amor. -Ele tenta se aproximar, mas eu me afasto, acabando com as costas contra a parede.

– "Qual é amor", nada, Javier Hernandez. -Ele tenta me prender contra a parede, mas eu passo por debaixo do seu braço e dou a volta nele.

– Já que vai ficar a noite toda longe de mim, vamos pelo menos sair?

Meu Deus, esse homem não cansa? Desde que chegamos não paramos.

– Eu realmente amaria sair contigo. -Passo meus braços pelo pescoço dele. – Mas amor, eu preciso dessa noite de descanso, mas amanhã se você quiser, eu vou pra lua contigo. -Digo e selo os lábios dele o fazendo rir.

– Tudo bem, vida. -Ele me pega no colo e começa a subir as escadas. – Eu acho que até eu preciso de descanso.

– Olho mas se quiser sair, rever seus amigos e tudo mais, eu não me importo. -Digo quando Javier adentra o quarto comigo e me põe sentada  sua cama.

– E deixar você sozinha? -Ele nega com a cabeça. – Nem que eu fosse louco e também que graça teria se eu saísse sem você?! -Dou de ombros, mas não falo nada. – Graça nenhuma.

– Tudo bem, você que sabe.

Retiro meus sapatos e levanto da cama, logo me virando para Javier.

– Vou tomar um banho, não demoro.

– Isso foi um convite? -Javier pergunta todo engraçadinho.

– Não! -Adentro o banheiro. – Eu vou tomar banho sozinha, Javier. -E fecho a porta.

Se eu deixasse que ele tomasse banho comigo, eu provavelmente enlouqueceria de tanto tesão e acabaria cedendo e eu não posso ceder agora, afinal já é a noite e o meu "castigo" está quase no fim, então só preciso me controlar para não cair nos encantos de meu espanhol até a hora de irmos dormir.

Estúpido Prazer - [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora